22 setembro 2010

A Missão Profética da Igreja

At 1: 8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos Confins da terra”.

I – A Cidade de Samaria

A história da fundação de Samaria por Onri, rei de Israel, que pouco a pouco se tornou província, encontra-se relatada em 1Rs 16: 23, 24. A partir do sétimo ano do
 reinado de Onri até os três anos de seu cerco e destruição, por Salmanasar IV e Sargão, a cidade de Samaria passou a servir de capitl ao reino do Norte, que compreendia as 10 tribos dos filhos de Israel.

II – Os Habitantes de Samaria

Depois da queda de Samaria, muitos de seus habitantes foram arrastados ao cativeiro, na Assíria, e foram trazidos para ela uma mistura de nações orientais, que resultou num amálgama de religião e supertição. A maneira como isso aconteceu encontra-se em 2Rs 17: 24-33. No livro de Esdras 4: 9 existem outros nomes de povos que foram trazidos para habitar em Samaria. Depois, o escritor sagrado acrescenta: “E outros povos, que o grande e afamado Osnapar transformou e que fez habitar na cidade de Samaria... (Ed 4:10).
A partir de 2Rs 17: 29 em diante, todos esses povos começaram a ser intitulados de samaritanos, os quais os judeus chamam-nos de “chuteenses”. De acordo com o historiador Flávio Josefo, eles “”são povos de uma província da Pérsia, que têm esse nome por causa do Rio Chute, ao longo do qual habitam”. O nome da cidade de Samaria foi, aos poucos, se estendendo à região inteira, e formava parte da província de Arquelau, e, mais tarde, da província romana da Judéia. Mencionam-se, no Novo Testamento, algumas cidades e lugares da Samaria que também eram chamados naqueles dias de Sebaste, como por exemplo: Sicar, Monte Gerizim, (Jo 4: 4, 5, 20) e “... muitas aldeias dos samaritanos” (At 8: 25).

III- Um Povo Inimigo de Israel

Nos dias de Esdras e Neemias, quando os judeus voltaram do cativeiro e começaram a reedificação do Templo e dos muros de Jerusalém, os Samaritanos se mostraram contra o progresso daquela obra (Ed 4: 1-24; Ne 4: 1-3; 6: 1-19). Segundo Flávio Josefo, historiador hebreu do século I d.C.; os samaritanos ou chuteenses não deixaram, por sua vez, de escrever ao rei Dario informando que os judeus fortificavam sua cidade e construíam um templo, que mais se parecia com uma fortaleza, do que um lugar destinado à adoração a Deus. O resultado sombrio dessa denúncia foi a paralisação da obra por 13 anos. Quando Jesus pediu água a mulher samaritana junto ao poço de Jacó, ela prontamente negou, lembrando a Cristo que judeus e samaritanos não se comunicavam (Jo 4:9).

IV – Samaria uma cidade Diferente

A cidade de Samaria, incluindo também toda região onde a mesma se encontrava situada, era uma província envolvida em várias complicações. Ela fora cenário de vários acontecimentos que marcaram tanto a vida da cidade como a de seus moradores. Certos acontecimentos e provações tornavam Samaria uma cidade diferente. Ali havia alguns predicados indesejáveis pelo povo de Israel:

1- Uma cidade onde estava o trono de Baal: 1Rs 16: 32;
2- Uma cidade sitiada pelo inimigo: 2Rs 6: 24;
3- Uma cidade faminta: 2Rs 6: 25;
4- Uma cidade oprimida: Am 3: 9b;
5- Uma cidade devassa: Dominada pelo desamor: Ez 16: 45, 46;
6- Uma cidade enganada pela magia: At 8: 9,10.

V – Quem São os Samaritanos Hoje

Nos dias atuais, os samaritanos propriamente ditos são poucos e, dado ao processo de certas enfermidades contraídas no decorrer dos séculos, encontram-se quase em processo de extinção. Havia cerca de um milhão no tempo de Jesus. Atualmente, de acordo com dados recentes colhidos em Israel, a comunidade samartana consta com apenas de 600 a 700 pessoas, alguns vivem no cume do Gerizim e outros em pontos diversificados da Terra Santa.
Em nossos dias, os samaritanos representam aquelas pessoas que não fazem parte de nosso contexto social e religioso. Algumas dessas pessoas vivem em áreas completamente segregadas, tais como: presídios, prostíbulos, cassinos, no submundo das drogas, dos furtos, dos roubos, nas ruas, nas selvas; algumas delas até estão ligadas ao mundo do terror, espalhando medo e perigo para sociedades em geral. Do ponto de vista social, essas classes acima mencionadas tornam-se indesejáveis. Mas essas pessoas moram dentro de nosso mapa. Mas do ponto de vista divino de observação, elas precisam de Cristo, pois somente assim suas vidas e destinos serão mudados.

VI – A Missão da Igreja

O Progresso de uma Igreja local não pode ser avaliado ou medido primeiramente por suas atividades filantrópicas, educacionais e materiais. O progresso real de uma Igreja é avaliado por seu alcance evangelístico, juntamente com seus frutos espirituais, como resultado da semeadura da Palavra de Deus. Todas as demais atividades são importantes, mas a prioritária e incessante é a evangelização.
1- Primeira Missão: A Evangelização é o evangelho sendo anunciado, ou seja, é o conteúdo da revelação de Deus, em Jesus como Salvador e Senhor de todas as criaturas que aceitam como seu Salvador pessoal. Evangelho, por tanto, é o conjunto das doutrinas da fé cristã que deve ser anunciado a toda a criatura.

2- Segunda Missão: Discipular (Mt 28: 19), não basta apenas evangelizar. È necessário também ensinar aos novos convertidos os retos caminhos do senhor.

3- Terceira Missão: Batizar. Batizar é o ato físico que confirmar novo discípulo pela sua confissão pública de que Jesus Cristo é o se Salvador.

4- Terceira Missão: Continuar sendo a voz de Deus na terra através, não somente através da proclamação da Verdade do Evangelho, mas também através do Testemunho de Jesus Cristo e sua santidade.

Bibliologia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
E Samaria – Cpad – S. P. da Sila;Pr.
Lições Bíblicas -1º trimestre de 2007;
Minhas anotações pessoais.
Pb. Herlon Charles
Contatos: herloncharles@live.com/ herloncharles.blogspot.com/ 2597-9280/ 3066-3221/ 8842-6870.

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