22 novembro 2008

O Cânon do Novo Testamento




Introdução

O Cânon do Novo Testamento é um dos 'pacotes' cristãos que herdamos dos que nos antecederam. Grandes esforços foram despendidos da parte de cristãos sinceros dedicados ao Senhor de todos nós, Jesus, bem letrados na Palavra, e profundamente preocupados com a saúde da doutrina que Cristo Jesus nos deixara.
É ainda comum se pensar que o conjunto de livros sagrados considerados inspirados por Deus, foi entregue à humanidade na forma e ordem em que se encontram na Bíblia, hoje. Esta visão romântica da Bíblia limita o conhecimento, e por conseguinte, limita o crescimento do povo cristão dos nossos dias. Em se tratando do Novo Testamento, isso se dá, basicamente, em razão de os que lideram o grande rebanho, desconhecer as nuances da formação desse cânon, privando os irmãos de ter esse contato maravilhoso com a história dos seus irmãos desta grande família.

Dinâmica

A organização dos livros do Novo Testamento levou mais de trezentos anos para ser definida. Nesse ínterim, irmãos vários doaram até suas próprias vidas para manter em existência todo esse material escrito. Eles os reproduziam, e os espalhavam às comunidades cristãs dispersas nas várias regiões do mundo antigo. Eles os liam nas 'igrejas', e procuravam guardá-los em lugar seguro em tempos de perseguição.
Esses documentos: livros, cartas, homilias e tratados, existiam em abundância; não se resumiam aos vinte e sete que temos hoje. Vários documentos que carregavam os nomes dos apóstolos e de outros importantes servos do Senhor, surgiram na época da Igreja Primitiva (até aproximadamente 400 d.C). Isso acontecia, principalmente, em virtude de alguns homens, até mesmo sinceros cristãos, ao escrever um documento, assumir o nome de alguém proeminente para que o tal documento circulasse livremente e com autoridade. Sua preocupação maior era a de garantir que a sua doutrina ou pensamento fosse levado à diante.

Início da Organização do Cânon

A proliferação desses documentos, alguns com ensinamentos notoriamente maléficos à doutrina cristã, provocou a necessidade de se definir quais documentos deveriam ser considerados sãos para os cristãos. Além disso, o edito do imperador Diocleciano que ordenava a queima de todo livro sagrado, de certa forma, intensificou a urgência em se estabelecer um rol definitivo para os livros sagrados. Assim sendo, homens santos se reuniram para essa árdua tarefa. A questão maior era: como decidir se tal livro é, ou não, inspirado por Deus? Desde muito cedo (~150 d.C) começaram a surgir listas e catálogos que traziam a relação dos livros lidos comumente nas 'igrejas' e tidos como inspirados por Deus. Foram então estabelecidos os seguintes critérios para a análise desses documentos:

Apostolicidade: O documento foi escrito por um apóstolo, alguém que viu Jesus e andou com Ele? Se não, teve o autor íntima relação com um apóstolo (exemplos aceitos na época: Marcos e Lucas)?
Conteúdo: A mensagem que o documento traz está de acordo com os ensinamentos das Escrituras, i.e., o Antigo Testamento? Possui conteúdo espiritual e relevante para a vida cristã? Carrega a Doutrina ensina pelo Salvador Jesus Cristo?
Universalidade: O livro foi aceito pelos primeiros cristãos como proveitoso? era comumente lido nos primeiros ajuntamentos cristãos?
Se a resposta fosse 'sim' para esses pré-requisitos, o documento era incluído no cânon que estava sendo formado. Esses critérios eram observados por representantes de várias comunidades cristãs da época, os livros eram cuidadosamente examinados e sua história verificada para se saber da sua autenticidade.

Os Documentos

Alguns documentos (em breve disponibilizarei a íntegra de cada um deles nesta página, na seção Documentos Anteigos) que gozaram de lugar nas primeiras listas (e que acabaram sendo retirados dela) foram:

I Clemente: Primeira epístola de Clemente Romano (~96 d.C.) aos Coríntios. Clemente foi, possivelmente, um dos companheiros de Paulo em suas jornadas (Fl. 4:3). Nesta epístola, Ele exorta a comunidade a acalmar os seus ânimos exaltados e a por fim aos conflitos que criaram, pois não são dignos de Cristo; isso ele faz com muita beleza. A carta sempre obteve alta estima entre os cristãos, e é muitíssimo útil ao cristão honesto. É lamentável que hoje pouquíssimos tenham acesso a esse material tão proveitoso a todos nós. A segunda epístola de Clemente (II Clemente) apesar de ser encontrada, juntamente com I Clemente, no Codex Alexandrinus, raramente foi tida como autêntica.
O Pastor: Provavelmente escrito por Hermas (~140 d.C.), companheiro de Paulo em suas viagens (Rm. 16:14), é um documento universal, com caráter apocalíptico. Muitíssimo querido pelos primeiros cristãos, este documento foi tido por inspirado por muitos. Hoje, porém, ainda que é de valor inestimável para nós, o livro é quase totalmente desconhecido da comunidade cristã dos nossos dias.
Epístola de Barnabé: Descoberta recentemente (séc. IX), a epístola de Barnabé (~130 d.C), companheiro de Paulo (ainda que hoje, poucos concordam que tenha sido o próprio Barnabé, seu autor), possui um tom veloz e firme, mesmo tendo estilo pobre, sua posição com relação a Cristo é gloriosa, e suas interpretações do Antigo Testamento são inspiradoras. Gozou de autenticidade por alguns proeminentes pais da igreja durante os primeiros séculos.
Didaque (O ensino dos doze Apóstolos): Esse documento, muito proveitoso e útil a qualquer cristão sincero, esteve também na categoria de "livro sagrado" por muito tempo. Sua circulação era comum entre os primeiros cristãos, era também muito estimado.
Houve ainda outros documentos que carregavam os nomes dos apóstolos. Apesar de serem lidos por algumas comunidades, nunca gozaram da condição de livros sagrados, por apresentar divergências nítidas com as Escrituras estabelecidas, e por ser muito fantasiosos:

O Apocalipse de Pedro
Atos de Paulo
O Evangelho de Pedro, e outros
Há, em nosso cânon (o Novo Testamento), livros que encontraram muita dificuldade para fazer parte dele. Alguns, até hoje são disputados quanto a sua autenticidade (falarei resumidamente de cada um nesta página, na seção Estudos Bíblicos):

Epístola aos Hebreus: apostolicidade (autor desconhecido).
Epístola de Tiago: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), conteúdo (clara divergência com o ensino da justificação unicamente pela fé), e universalidade (uso improvável pelos primeiros cristãos)
II Epístola de Pedro: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), e universalidade (uso improvável pelos primeiros cristãos).
II e III Epístolas de João: apostolicidade.
Epístola de Judas: apostolicidade (provável pseudoepígrafe), e conteúdo (menciona livros apócrifos (de certa forma, conferindo-lhes autoridade): Ascensão de Moisés e Enoque).
Apocalipse de João: apostolicidade e conteúdo
Foi no Concílio de Cartago (397) que a primeira lista com os livros inspirados do Novo Testamento (com os vinte e sete livros que temos hoje) foi acolhida.

Conclusão

Certamente o Espírito de Deus, que inspirou nos escritores sagrados a mensagem de Deus, guiou também aqueles sobre cujos ombros repousou a responsabilidade da análise e seleção de todo esse material que hoje dispomos como o Novo Testamento. Não devemos, entretanto, banir do nosso meio aqueles documentos que, ainda que não gozam do privilégio de fazer parte do nosso atual Cânon, possuem ensinamentos úteis e proveitosos a nossa vida cristã.

Tendo diretrizes acertadas, a Igreja de Jesus seguramente ganhará com o conhecimento desse material, também pertencente aos primeiros cristãos. Talvez, Paulo, em I Tessalonicenses 5:19-21, fortaleça esse conselho: 19 Não extingais o Espírito; 20 não desprezeis as profecias, 21 mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.

03 novembro 2008

Como Identificar uma seita

Não poderíamos identificar um movimento heterodoxo se não conhecêssemos seus estigmas. É de suma importância o princípio pelo qual nós confrontamo-las com a palavra de Deus. Somente assim, nós podemos identificá-las por suas marcas. Uma seita se revela como tal por apresentar certas características em relação às verdades bíblicas. Eis alguns sintomas que caracterizam o quadro doentio das seitas.
Autoridade extra-bíblica.
Geralmente as seitas apresentam uma nova autoridade doutrinal, superior ou paralela à Bíblia sagrada para sua fé e prática. Esta autoridade pode apresentar-se em forma de livros ou revelações ou até mesmo na pessoa do líder da seita. Alguns poucos exemplos clássicos são: As Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo Dia, a Igreja da Unificação, Igreja Católica Romana entre outros.
Verdades que vão além da Palavra de Deus.
Há necessidade entre esses grupos de irem além do que está escrito nas sagradas escrituras, buscando novas revelações. Essas “novas verdades” no entanto, acabam por se chocar frontalmente com a palavra escrita de Deus e às vezes com suas próprias revelações. Casos típicos são os do profeta do mormonismo Joseph Smith, Sun Myung Moon, Charles T. Russel e outros. Para eles o evangelho precisa ser completado com suas revelações místicas que somente eles possuem e mais ninguém.
Interpretações Particulares da Bíblia.
Há muitos grupos que não reivindicam novas verdades, mas interpretam as verdades bíblicas ao seu bel prazer. Para esses, a Bíblia lhes pertencem e ninguém pode entendê-la fora do padrão estabelecido pela seita. Muitos dessa categoria apóia-se em algumas passagens da Bíblia apenas por conveniência pois é mais fácil enganar um indivíduo que já está familiarizado ainda que nominalmente com este livro. É o caso do Espiritismo e da igreja Católica Romana.
Rejeição ao Cristianismo Ortodoxo ou as Igrejas Estabelecidas.
Esses grupos nutrem verdadeiro ódio contra as igrejas estabelecidas que pregam o conceito histórico-ortodoxo de crença. O argumento quase unânime entre elas é que as igrejas se afastaram das verdades essenciais e se enveredaram para práticas pagãs. Essas seitas atacam como ensinamento pagão às doutrinas da Trindade, a imortalidade da alma e o inferno.
Pregam um outro Jesus.
O Jesus das seitas nunca é o mesmo Jesus da Bíblia. Para as seitas Jesus foi diversas coisas, mas nunca jamais o Deus encarnado que veio redimir o homem. Assim para as Testemunhas de Jeová Jesus é apenas uma criatura, um deus menor, para os mórmons Jesus é apenas um dos trilhões de deuses, foi casado e polígamo, já para os espíritas Jesus foi apenas o maior espírito de luz que já baixou nessa terra.
Lavagem Cerebral.
As seitas retiram o censo crítico de seus adeptos não permitindo que eles pensem por si mesmos deixando que o líder ou o grupo pensem por eles. As técnicas são variadas, mas sempre persuasivas indo das cessões de isolamento da família até jejuns forçados sem tempo de descanso, sendo que neste ínterim é o membro do grupo bombardeado com literaturas da seita, estudos e mais estudos até a exaustão psicológica. É o caso do reverendo Moon, Hare Khrisna, Testemunhas de Jeová e outros.
Salvação pelas Obras
O estado legalista das seitas impedem-nas de aceitarem a livre graça de Deus. Como o âmago da seita é a heresia e toda heresia é obra da carne, sendo produto do homem sem o verdadeiro Deus, as seitas desenvolveram sua própria maneira de salvação. Oferecem uma falsa esperança aos seus adeptos que nunca sabem o quanto fizeram para merecerem a benevolência de um deus, cujo conceito forjado pela seita, foge radicalmente do apresentado na Bíblia. Para o adepto só existem leis a serem cumpridas seja elas de procedência bíblica ou mesmo criadas pela organização da qual pertencem. Podemos enquadrar aqui os Adventistas, mórmons, Testemunhas de Jeová, Espiritismo, Catolicismo etc.
Exclusivismo.
Apesar da Bíblia ensinar que a salvação e a verdade só se encontram em Jesus, as seitas invertem essa verdade e apregoam que somente sua organização é a única correta tendo todas as demais apostatado da fé. É o monopólio da fé e da verdade. Para a pessoa ser salvo é preciso pertencer ao grupo.
Semântica Enganosa.
As seitas a fim de enganarem as pessoas, usam uma terminologia cristã, mas que na prática se revela totalmente falsa. Dizem crer nos mesmos pontos de fé dos cristãos ortodoxos apenas para uma aproximação pacífica visando sempre o proselitismo desleal. No entanto um exame mais atento, porém, revela que esta igualdade é apenas aparente e nominal. As Testemunhas de Jeová dizem acreditar no Espírito Santo, mas para elas esse Espírito não é o mesmo do credo cristão, sendo apenas (na concepção delas) uma mera força ativa. Os mórmons Dizem crer na trindade, mas a Trindade que eles pregam são três deuses que possuem um corpo de carne e osso.
Falsas Profecias.
Nas seitas existem-nas em abundância. Para conseguirem impressionar seus membros, os líderes de seitas dizem receber supostas revelações de Deus sobre certos acontecimentos históricos - mundiais, escatológicos ou envolvendo o próprio grupo, que com o passar dos anos, se revelam fraudulentos provando ser o tal profeta um falso profeta. São o caso dos líderes dos Adventistas, Testemunhas de Jeová e Mórmons.
Mudanças de Crenças.
As seitas possuem uma teologia volúvel. O que era verdade ontem já não é hoje. Com o passar dos anos as inconsistências das aberrações doutrinarias apregoadas por elas se tornam um tanto obsoletas entrando muitas vezes em contradição com os ensinamentos atuais de seus líderes, ai então, faz-se necessário o camaleão mudar de cor. Algumas até colocaram em seu bojo doutrinário o ensinamento de que é normalmente aceitável que sua teologia esteja em constante mutação, é o caso dos mórmons e das Testemunhas de Jeová. Os jargões geralmente empregados para justificarem isto são: "lampejos de luz" (TJ), "verdade presente" (ASD), "nova luz" (SUD). As características principais de uma seita foram expostas e resumidas acima, mas há ainda a questão financeira, o carisma do líder, ensinos sobre a Trindade dentre outras que por questão de espaço não colocamos aqui. Entretanto, estas servem para identificarmos eficazmente uma seita.

Fonte: Extraído da Bíblia Apologética.

31 outubro 2008

Reforma Protestante




Neste mês de outubro comemoraremos mais um ano da Reforma do século XVI, quando Martinho Lutero divulgou suas 95 teses contra a venda de indulgências, nas portas da igreja de Wittenberg, na Alemanha, em 31/10/1517. Os ensinamentos da Reforma podem ser resumidos em cinco pontos:
1º) Só a Palavra de Deus: a Bíblia é a carta de amor que Deus nos enviou. É a verdade revelada ao mundo inteiro e enderaçado ao nosso coração. É o ensinamento do Senhor para convencer e converter as mentes e trazer todo o homem para a plena e verdadeira razão de Deus, pois “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Sl. 119:105). É orientação segura porque Jesus disse: “...a Escritura não pode falhar” (Jo. 10:35).
2º) Só a Graça de Deus: A Bíblia testifica que Deus é o Criador, que, do nada, tudo fez muito bom, porém o homem, sua principal criação terrestre, de forma ingrata se rebelou. A partir de então, todos nós temos a inclinação para o mal. A Bíblia diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). A Palavra de Deus diz também que o destino da humanidade é trágico: “...o salário do pecado é a morte...” (Rm 6:23). Muitos procuraram resolver o seu débito com Deus por meios ineficientes. Tentaram comprar a salvação por dinheiro, como na época das indulgências. Outros atualmente buscam, nas boas obras, alcançar mérito próprio diante de Deus, ou ainda crêem em reencarnação ou outras formas diferentes do que a Bíblia diz. Mas a salvação é imerecida, pois não pode ser comprada, como podemos ver: “Porque pela graça sois salvos, (...) não de obras, para que ninguém se glorie,” (Ef 2:8,9). A Graça de Deus é um presente imerecido: “...mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6:23).
3º) Só a fé: a Bíblia diz: “o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus...” (Gl. 2:16). Jesus diz: “(...) arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:15). Foi assim que um dos ladrões recorreu, quando estava sendo crucificado junto com Jesus; ele verdadeiramente creu, arrependeu-se e se entregou a Jesus pela fé viva e autêntica. O Apóstolo Paulo afirma ainda: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus” (Rm 5:1). Diante do que foi dito, algumas pessoas podem questionar: basta ter fé em Jesus de qualquer maneira?
4º) Só Cristo: a resposta está na Palavra de Deus,”Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:38); portanto é preciso crer em Jesus Cristo como anunciado pela Bíblia. Ele é o único mediador: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” (I Tm. 2:5). Ele é o único caminho: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14:6). Ele faz um convite maravilhoso: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei (...) e achareis descanso para as vossas almas” (Mt. 11:28,29). É dessa forma que se pode experimentar o novo nascimento e assim entrar no Reino de Deus, porque Jesus disse: “Importa-vos nascer de novo.” (João 3:7). Outra pergunta pode ser feita: então é só crer e cruzar os braços?
5º) Só a Deus dar glória: a Bíblia diz “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode acaso, semelhante fé salvá-lo?” (Tiago 2:14). A exemplo de Abraão, que obedeceu a Deus, nós também devemos agir: “Vês como a fé operava juntamente com as suas obras;” (Tiago 2:22). As boas obras não devem ser praticadas com o objetivo de se obter mérito próprio (lembremo-nos do 2º ponto, Só a Graça), ou de buscar o engrandecimento diante dos homens, pois Jesus disse: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles;” (Mt 6:1). As boas obras são o caminho de uma vida convertida: “Pois somos feituras dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). A fé viva e autêntica é demonstrada, não por mero conhecimento da verdade e sim pela obediência aos mandamentos de Jesus que sempre busca a glória de Deus: “Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória...” (Sl. 115.1). Crendo no Senhor Jesus e vivendo o evangelho iremos glorificar a Deus: “a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” (Ef 3:21).
Meditemos sobre essas verdades, pois, ainda que muitas preocupações atormentem o nosso cotidiano, Jesus mostra uma esperança, uma luz, uma saída, quando buscamos o Seu reino e Sua Justiça em primeiro lugar. Ele tem poder para salvar, livrar e abençoar. Comecemos com uma reforma na nossa vida íntima, para que possamos desfrutar das riquezas das doutrinas da Graça de Deus em Cristo Jesus, pois Deus promete: “ Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas;...” ( Ml. 4.2)
Postagem HDL.

Jesuscidência

Há uma igreja nos EUA chamada "Almighty God Tabernacle" (Tabernáculo do Deus Todo-Poderoso).

Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa.

A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O pastor continuou a fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado.

Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema. Era de um homem e ele queria saber por quê haviam ligado para sua casa no sábado à noite.

O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu desculpas ao homem por perturbá-lo, explicando que havia tentado falar com sua esposa.

O homem disse-lhe:
- Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar. Liguei para agradecer. Eu estava planejando me suicidar naquele momento. Antes, porém, eu orei dizendo: "Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora". Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava escrito: "Almyghty God" (Deus Todo-Poderoso).

O pastor ficou maravilhado com a coincidência e perguntou:
- E por que você não atendeu, meu amigo?

Ele respondeu:
- Eu fiquei com medo.

20 outubro 2008

Fotos de Palestras

Assembléia de Deus no Jacaré



Eu e a Kelly e esposo


Algumas irmãs que participaram da palestra


Assembléia de Deus Nova Canaã

Eu e os obreios na Escola Dominical ( fui o palestrante)

Este foi o Tema da Festa

19 outubro 2008

minha linda. Thalita do papai
Sou linda.
Meu Pastor e sua esposa

Eu e meu amor

14 outubro 2008

Deus sabe o que faz

Festa da Mocidade Congregação na Mangueira



Eu e alguns jovens da Congregação. Escola dominical, onde lecionei para a Igreja



Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia... Meu rei, não desanime, porque tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra.

Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém, não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços do seu servo, perguntou a este: E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo mínimo da mão direita. O servo respondeu: Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso lhe dizer que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo é para o seu bem! Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra.

O rei indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e fedida do calabouço. Após algum tempo, o rei precisou sair para caçar novamente e aconteceu dele ser atacado desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilos, o ritual do sacrifício.

Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena ao examinar detalhadamente a presa, observou furioso: Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo na sua mão! E o rei foi então liberado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar imediatamente seu súdito e pediu que viesse a sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: Meu servo, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos da mão, mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida, se Deus é tão bom, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você que tanto o defende!

O servo sorriu e disse: Meu rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Então o rei não teve alternativa, e disse, realmente Deus é bom.

13 outubro 2008

Fotos do Culto de Missões

Assembléia de Deus Central em Engenho da Rainha
Pastor Sérgio e eu.



Eu e o Diácono, responsável pelo culto de missões, onde fui o pregador no primeiro domingo do Mês de Outubro. Obrigado pelo carinho de todos da Assembléia de Deus Central do Engenho da Rainha.

Tratamento de Beleza Para mulheres

Programa Bom Dia Esperança - Rádio Esperança 88,3Fm.



A beleza é um dos triunfos da mulher. Querer ser bela é inerente à feminilidade. Nestes dias em que a mulher anda reinando não apenas no lar, mas se projeta no cenário público, é bom que esteja apta para reinar com toda a sua pujança.
A Rainha Ester foi a mulher que impressionou pela sua beleza, não apenas ao rei, mas ao guarda das mulheres e a todos que a cercavam (Ester 2). A beleza de Ester não era superficial e nos fala de muito preparo. Foram doze meses de embelezamento.
Deus tudo fez tudo belo e admirou-se de Sua criação. Aprimoremos também a beleza que Deus criou.

A receita para este tratamento começa com:

LIMPEZA INTERIOR - Do coração procedem as fontes da vida -(Pv 4.20-27).
Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro - (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17.9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do Cristão. O Salmo 139.23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO - A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos - belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12.2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4.8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3.15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.

ÓLEO PARA A CABEÇA - O óleo da união derramado sobre a cabeça de Arão (Sl 133) que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23.5).

BATOM PARA OS LÁBIOS - É o louvor. Salmo 34.1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sal 19.14).

MAQUIAGEM - Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. "O coração alegre aformoseia o rosto..." ( Pv 15.13 ).

BRILHO - O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34.29). "Para ser bela pára um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus" - Michel Quoist.

CREME PARA AS MÃOS - (Ec 9.10 e Pv 31.20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.

CALÇADOS PARA OS PÉS - (Pv 4.26-27) - Pés que andam por caminhos direitos ( Is 52.7 ) - Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.

TRAJE - Alta costura do Atelier do senhor - (1Pe 3.3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.

PERFUME - Mais precioso que o "Chanel 5 ", pois é da "grife" do Senhor - ( ( 2 Co 2.14-15 ) - O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o "vaso de alabastro" ( a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.

ETIQUETA SOCIAL - Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra AMOR. Sem ele nada tem valor. E com ele é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. ( 1 Co 13.5 ) " O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias".

Que Deus lhe proporcione oportunidades para viver a beleza de Cristo em todo o seu esplendor.

Desenvolva toda sua potencialidade de MULHER CRISTÃ atuando em sua Igreja em um dos ministérios existentes, em seu lar, enfim em todo tempo que a Luz de Jesus brilhe através de você.

Obs:Este estudo foi lecionado por mim no programa Bom Dia Esperança.

22 setembro 2008

Dando explicações

Não tenho colocado nenhum comentário no blog devido alguns problemas que o meu computador tem apresentado. Mas, eu não esqueci das pessoas que fazem visitas a ele, e sou grato a Deus pelo seu carinho.
Aos ouvintes do programa bom Dia Esperança, meu agradecimento pela audiência e carinho de todas as manhãs estarem acompanhando o programa.
A nossa alegria é saber que existem pessoas que amam a verdade e que ainda preservam os valores do Reino em suas vidas.

Que o bondoso Jesus lhes abencoe em tudo

30 agosto 2008

Vinho, vinagre, abstinência, moderação.


VINHO Onze palavras heb. diferentes são assim traduzidas no AT. A distinção exata entre todas elas é difícil, e, certamente, im­possível de se determinar agora.


No entan­to, a maior parte delas é usada apenas algu­mas vezes. O interesse maior liga-se a duas palavras do AT que são usadas diversas ve­zes: yayin (134 vezes) e tirosh (38 vezes). A contraparte do NT é oinos (usada 33 vezes). O termo heb. yayin "parece ser usado para descrever 'todos os tipos de vinho'" (Ne 5.18), desde o simples suco de uva, ou um xarope engrossado, até as bebidas alcoólicas mais fortes com as quais os israelitas estavam familiarizados, cujo uso freqüentemente le­vava a cenas deploráveis de embriaguez" (Fairbairn, Imperial Standard Bible Ency­clopedia, VI, 341).

Esta é a palavra usada na primeira referência bíblica ao vinho (Gn 9.21). Ele era intoxicante, e então fez com que Noé caísse em uma condição vergonho­sa, a qual deu ocasião a um grave pecado por parte de seu filho, Cam. Melquisedeque trouxe pão e yayin para o conforto de Abraão (Gn 14.18). As filhas incestuosas de Ló o usa­ram para causar em seu pai uma condição inebriante (Gn 19.30-38).

Esta palavra é usada em relação ao vinho apresentado como uma oferta de bebida (ou libação) ao Senhor (Ex 29.40, et al.).

Os sacerdotes eram proibidos de beber yayin quando ministravam no Tabernáculo (Lv 10.9). Pode ser inferido que a ingestão de vi­nho foi o que causou o erro de Nadabe e Abiú que resultou em sua destruição (Lv 10.1,2). Semelhantemente, ele era proibido ao nazi­reu durante o período de sua separação (Nm 6.3,20).


Os recabitas recusavam-se a beber vinho, porque um notável antepassado havia recomendado que não o fizessem (Jr 35.6,7). O propósito daquele homem foi, aparentemen­te, conservar a vida simples e nômade de seu povo, evitando que se envolvessem com os perigosos luxos da civilização.

O termo heb. tirosh é usado para o suco que acabou de ser extraído das uvas, e freqüen­temente traduzido como "vinho novo". Cer­tamente a palavra é usada aparentemente até mesmo para denotar o suco ainda não espremido das uvas (Is 65.8; Mq 6.15).


Quan­do se permitia que o suco fermentasse, o re­síduo, borra ou sedimento, ao depositar-se no fundo do reservatório, dava força e sabor ao vinho. Antes de ser servido, o vinho deve­ria ser filtrado para eliminar a borra (veja Borra; Resíduos). Apenas uma vez a intoxi­cação é presumivelmente sugerida em cone­xão com a palavra tirosh (Os 4.11), mas o Talmude deixa claro que ele também pode­ria ser fermentado.

O termo gr. oinos é a tradução dos dois ter­mos hebraicos na Septuaginta. Todas as re­ferências do NT ao vinho, exceto uma (At 2.13), usam esta palavra. O termo gr. refe­re-se a "vinho, normalmente ao suco de uva fermentado" (Arndt, p. 564). O processo de fermentação é evidentemente citado em Marcos 2.22, e o suco, quando colocado pela primeira vez nos odres, é chamado de "oinos novo".


Na festa de casamento de Caná, o Senhor Jesus transformou a água em oinos, e este foi elogiado como sendo melhor que o servido anteriormente (Jo 2.1-10).

O termo vinagre (heb. homes, gr. oxos) na Bíblia refere-se ao vinho azedado ou fermen­tado, o vinagre de vinho que era mais bara­to do que o vinho normal, e assim uma bebi­da predileta para as camadas mais baixas da sociedade (Rt 2.14). A profecia em Sal­mos 69.21, "Na minha sede me deram a be­ber vinagre", teve um cumprimento no mo­mento do sofrimento do Senhor Jesus na cruz (Mt 27.48; Me 15.36; Lc 23.36; Jo 19.28-30). Os soldados romanos bebiam um vinho fino e azedo que em latim era chamado de acetum, "vinagre, vinho azedado".

Abstinência total ou moderação? Muita dis­cussão tem reinado entre os estudantes da Bíblia quanto a se as Escrituras ensinam a abstinência total ou se sancionam o uso mo­derado de vinho. Podem ser encontradas autoridades que insistem que quando o vinho fermentado é citado, é sempre por meio de condenação, e que os versículos que parecem recomendar o uso de vinho sempre têm em vista o suco não fermentado (John W. Haley, Alleged Discrepancies ofthe Bible, p. 252). Entretanto, é duvidoso que essa tese possa ser mantida.


Todos concordam que a Bíblia uniformemente condena o bebedor de vinho ou bêbado (Pv 23.20,21), e a embriaguez e o abuso do vinho (Pv 20.1; 21.17; 23.30,31; Is 5.22; 28.7; Jl 1.5; Am 6.6; Hc 2.5; Ef 5.18; 1 Tm 3.8; Tt 2.3). Mas o vinho foi sugerido por Paulo a Timóteo para propósitos medicinais (1 Tm 5.23).

O próprio Senhor Jesus deve ter compartilhado algum vinho, porém foi incorretamente classificado como um "beberrão" (Mt 11.19; Lc 7.34). Aos crentes, porém, foi recomendado que se abstenham do vinho, se isto for colocar um tropeço dian­te de um irmão mais fraco (Rm 14.21).

Mui­tos que reconhecem que a Bíblia não proíbe absolutamente o uso do vinho, entretanto, sentem que "a completa abstinência pode ser amplamente defendida com base nos princí­pios bíblicos" (Roland H. Bainton, "Total Abstinence and Biblical PrincipIes", CT, 7 de julho de 1958, pp. 3-6).

Uso figurativo. O vinho é retratado como algo que "alegra o coração do homem" (SI 104.15). Ele é, portanto, usado como uma metáfora para a alegria e a satisfação trazidas pela salvação do Senhor (Is 55.1; Zc 10.7). O Se­nhor Jesus comparou seu ensino do reino e uma nova criação com o vinho novo que pode­ria romper os odres velhos da tradição judai­ca (Mt 9.17).


Quando as nações são inexora­velmente forçadas a suportar os juízos terrí­veis nas mãos de Deus, a situação é às vezes retratada como se elas fossem forçadas a be­ber o cálice cheio "de vinho do furor" (Jr 25.15; 51.7; Ap 14.10; 16.19). Tornar-se intoxicado com falsos ensinos e maus princípios é sim­bolizado sob a figura de tornar-se embriaga­do com vinho (Ap 14.8; 17.2; 18.3).



(Dicionário Wycliffe. CPAD. p.2021-2022)

23 agosto 2008

Agradecimentos

Eu e Minha Thalitinha

Eu, Thalitinha e meu Amor na casa de nossos amigos: Pr. Neemias e irmã Selma em Manguinhos.


Sou grato ao Senhor nosso Deus, por tudo o que Ele tem feito por mim e por minha família. Reconheço que não sou merecedor de nada que Ele tem me concedido. Através desta postagem quero tornar público o meu agradecimento a todos os meus irmãos, que durante a semana toda me acompanham no programa Bom Dia Esperança (Rádio Esperança 88,3 FM). EU quero glorificar ao Senhor pelas amizades construídas através desta programação, são tantas pessoas de vários bairros do Rio de Janeiro que durante dois anos estão comigos todas as manhãs.
Que Deus possa recompensar de forma gloriosa a cada um que tem contribuído para nos mantermos no ar. Obrigado pelas orações e pelo carinho .
Nos laços do calvário,
Herlon Charles

14 agosto 2008

Carta a um obreiro intinerante



Querido, se você estiver lendo esta carta, é sinal que chegou em paz ao hotel, e que acabou de abrir a sua mala de viagem.

Confesso que fiquei bastante entusiasmada com o fato de seu ministério começar a ganhar projeção nacional. Percebia em seu semblante a alegria e em seus gestos a euforia diante dos convites recebidos.


No retorno de cada viagem, a sua chegada em casa era bastante aguardada por mim e pelas crianças, pois além de matar a saudade, ouvia-mos acerca das maravilhas que Deus estava realizando através da sua vida.

O tempo passou, os convites aumentaram, e o que não esperava aconteceu: você se distanciou de mim. Não é fácil passar um mês inteiro sozinha, visto que ao final de cada evento, de lá mesmo, você atende outro convite. Me sinto desamparada, angustiada e aflita.

Em suas raras e rápidas passadas em casa, você não conversa mais comigo, não me olha mais, não me percebe mais, nem me deseja mais. Estou sofrendo. Não lhe falei sobre o assunto pessoalmente porque não tive a oportunidade.

As crianças estão sentindo a sua falta. O Júnior chora constantemente sem nenhum motivo aparente. Acorda durante a noite chamando por você. Fico analisando, o que será que ele vai pensar do pai quando crescer? Será que ele terá seqüelas por isto?

Faço o possível para não demonstrar publicamente meus sentimentos, finjo que tudo está bem, mas parece que os irmãos já perceberam a situação, sem falar que sempre perguntam por você.

Não gostaria de me sentir como um obstáculo para o teu ministério, contudo, acredito numa frase que li a pouco tempo que dizia: "Nenhum sucesso compensa o fracasso da família".

Pense nisto. Na esperança de dias melhores,

Tua esposa.

Te amo.

OBS: Esta carta é baseada em fatos reais.



Extraído de Altair Germano

13 agosto 2008

A Bíblia Que as Testemunha de Jeová Usam


Os cristãos que se envolvem em discussões com as testemunhas de Jeová devem estar cientes de que a assim chamada "Bíblia" que as testemunhas de Jeová usam contém uma série de modificações introduzidas ao texto com o único propósito de sustentar as doutrinas da Torre de Vigia.

O apóstolo Pedro disse a respeito das cartas inspiradas de Paulo que "nas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras..." (II Ped. 3:16).


Freqüentemente, tal torcer das Escrituras é limitado à sua interpretação e isso foi feito pela Sociedade Torre de Vigia por três quartos de século. Ela publicou cópias das versões da Bíblia, que mencionam o nome "Jeová" no Antigo Testamento, junto com instruções detalhadas sobre como fazer com que as Escrituras parecessem ensinar que Deus condenou a vacinação, que Abraão e os profetas fiéis seriam ressuscitados para a terra em 1925, que Deus inspirou a Grande Pirâmide do Egito, e assim por diante.

Mas havia doutrinas que eram muito difíceis de ser fundamentadas nas versões clássicas da Bíblia, não importando quanta distorção pudesse ser aplicada ao texto.

Assim, durante os anos da década de 50, os líderes da Torre de Vigia foram além da interpretação, produzindo sua própria versão da Bíblia, com centenas de
versos modificados para se ajustarem às doutrinas da Torre de Vigia. E a sua Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas continua a ser modificada com o passar dos anos, com as mudanças feitas para trazer a palavra de Deus a uma conformidade maior com o que a organização ensina.

Por exemplo, ao invés de "cruz", a Tradução do Novo Mundo usa a expressão "estaca de tortura" ‑ para apoiar o ensinamento das testemunhas de Jeová de que Jesus foi pregado em um poste ereto sem trave horizontal. Ao invés de "Espírito Santo", nós achamos referências ao "espírito santo" ou "força ativa", reforçando a negação da deidade e personalidade do Espírito Santo feita pelas testemunhas de Jeová. Cristo fala não da sua segunda volta, mas de sua "presença" (que as testemunhas de Jeová acreditam ser invisível).

A Tradução do Novo Mundo sistematicamente se dispõe a eliminar a evidência da divindade de Cristo. Ao invés de "cair aos pés de Jesus para o adorar" as pessoas faziam "reverência" a ele. João 1:1 não mais afirma que "o Verbo era Deus", mas que "o verbo era deus". Jesus não disse: "Antes que Abraão existisse, eu sou". Mas, para evitar a associação com "EU SOU" de Êxodo 3:14, a declaração de Jesus se torna: "Antes de Abraão vir à existência, eu tenho sido".
Mas a mudança mais difundida na Bíblia da Torre de Vigia é a inserção do nome Jeová 237 vezes no Novo Testamento. É claro que é apropriado um tradutor escolher o nome Jeová ou Yahweh no Antigo Testamento onde o tetragrama YHWH realmente aparece no texto hebraico.


Mas a Torre de Vigia foi além inserindo o nome Jeová no Novo Testamento, onde ele não consta nos manuscritos gregos. Basta verificar uma tradução do original dos textos gregos da Bíblia para notar que o nome Jeová não aparece ali.

Para achar exemplos específicos das distorções mencionadas acima, consulte o Índice de Assuntos. Dois casos que se destacam na demonstração da linha doutrinária das Testemunhas de Jeová estão em Romanos 14:8,9 (onde a inserção do nome "Jeová" produz um lógico non sequitur no texto inglês) e Hebreus 1:6 (onde as edições anteriores diziam "E todos os anjos de Deus o adorem", mas em edições mais recentes ‑ especialmente em língua inglesa a palavra "adorem" foi substituída por "reverenciem").

(Para considerações mais detalhadas, veja O Novo Testamento das Testemunhas de Jeová, Robert H. Countess [1982, Presbyterian and Reformed Publishing Co., 136 páginas, editado em inglês]).


Postado por João 8:32

Ciência não exclui Deus

Ciência Não Exclui Deus Postado em Fé e Ciência . Ateísmo, Deus, Ciência, Fé, Cristianismo

O biólogo americano Francis Collins é um dos cientistas mais notáveis da atualidade. Diretor do Projeto Genoma, bancado pelo governo americano, foi um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001. Desde então, tornou-se o cientista que mais rastreou genes com vistas ao tratamento de doenças em todo o mundo.

Collins também é conhecido por pertencer a uma estirpe rara, a dos cientistas cujo compromisso com a investigação do mundo natural não impede a profissão da fé religiosa. Alvo de críticas de seus colegas, cuja maioria nega a existência de Deus, Collins decidiu reagir. Ele lançou há pouco nos Estados Unidos o livro The Language of God (A Linguagem de Deus). Nas 300 páginas da obra, o biólogo conta como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. “As sociedades precisam tanto da ciência como da religião. Elas não são incompatíveis, mas complementares”, explica o cientista em entrevista publicada pela revista Veja, 25-1-2007.
Leia mais (Imperdível!!!)


Veja – No livro A Linguagem de Deus, o senhor conta que era um “ateu insolente” e, depois, se converteu ao cristianismo. O que o fez mudar suas convicções?

Francis Collins – Houve um período em minha vida em que era conveniente não acreditar em Deus. Eu era jovem, e a física, a química e a matemática pareciam ter todas as respostas para os mistérios da vida. Reduzir tudo a equações era uma forma de exercer total controle sobre meu mundo. Percebi que a ciência não substitui a religião quando ingressei na faculdade de medicina. Vi pessoas sofrendo de males terríveis. Uma delas, depois de me contar sobre sua fé e como conseguia forças para lutar contra a doença, perguntou-me em que eu acreditava. Disse a ela que não acreditava em nada. Pareceu-me uma resposta vaga, uma frase feita de um cientista ingênuo que se achava capaz de tirar conclusões sobre um assunto tão profundo e negar a evidência de que existe algo maior do que equações. Eu tinha 27 anos. Não passava de um rapaz insolente. Estava negando a possibilidade de haver algo capaz de explicar questões para as quais nunca encontramos respostas, mas que movem o mundo e fazem as pessoas superar desafios.
Veja – Que questões são essas para as quais não encontramos respostas?


Collins – Falo de questões filosóficas que transcendem a ciência, que fazem parte da existência humana. Os cientistas que se dizem ateus têm uma visão empobrecida sobre perguntas que todos nós, seres humanos, nos fazemos todos os dias. “O que acontece depois da morte?” ou “Qual é o motivo de eu estar aqui?”. Não é certo negar aos seres humanos o direito de acreditar que a vida não é um simples episódio da natureza, explicado cientificamente e sem um sentido maior. Esse lado filosófico da fé, na minha opinião, é uma das facetas mais importantes da religião. A busca por Deus sempre esteve presente na história e foi necessária para o progresso. Civilizações que tentaram suprimir a fé e justificar a vida exclusivamente por meio da ciência – como, recentemente, a União Soviética de Stalin e a China de Mao – falharam. Precisamos da ciência para entender o mundo e usar esse conhecimento para melhorar as condições humanas. Mas a ciência deve permanecer em silêncio nos assuntos espirituais.

Veja – A maioria dos cientistas argumenta que a crença em Deus é irracional e incompatível com as descobertas científicas. O zoólogo Richard Dawkins, com quem o senhor trava um embate filosófico sobre o tema, diz que a religião é a válvula de escape do homem, o vírus da mente. Como o senhor responde a isso?

Collins – Essa perspectiva de Dawkins é cheia de presunção. Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas. Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus. O que deve ficar claro é que as sociedades necessitam tanto da religião como da ciência. Elas não são incompatíveis, mas sim complementares. A ciência investiga o mundo natural. Deus pertence a outra esfera. Deus está fora do mundo natural. Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. No ano passado foram lançados vários livros de cientistas renomados, como Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris, que atacam a religião sem nenhum propósito. É uma ofensa àqueles que têm fé e respeitam a ciência. Em vez de blasfemarem, esses cientistas deveriam trabalhar para elucidar os mistérios que ainda existem. É o que nos cabe.

Veja – O senhor afirma que as sociedades precisam da religião, mas como justificar as barbaridades cometidas em nome de Deus através da história?

Collins – Apesar de tudo o que já aconteceu, coisas maravilhosas foram feitas em nome da religião. Pense em Madre Teresa de Calcutá ou em William Wilberforce, o cristão inglês que passou a vida lutando contra a escravatura. O problema é que a água pura da fé religiosa circula nas veias defeituosas e enferrujadas dos seres humanos, o que às vezes a torna turva. Isso não significa que os princípios estejam errados, apenas que determinadas pessoas usam esses princípios de forma inadequada para justificar suas ações. A religião é um veículo da fé – essa, sim, imprescindível para a humanidade.

Veja – O senhor diz que a ciência e a religião convergem, mas devem ser tratadas separadamente. Como vê o movimento do “design inteligente”, em que cientistas usam a religião para explicar fatos da natureza que permanecem um mistério para a ciência?

Collins – Essa abordagem é um grande erro. Os cientistas não podem cair na armadilha a que chamo de “lacuna divina”. Lamento que o movimento do design inteligente tenha caído nessa cilada ao usar o argumento de que a evolução não explica estruturas tão complicadas como as células ou o olho humano. É dever de todos os cientistas, inclusive dos que têm fé, tentar encontrar explicações racionais para tudo o que existe. Todos os sistemas complexos citados pelo design inteligente – o mais citado é o “bacterial flagellum”, um pequeno motor externo que permite à bactéria se mover nos líquidos – são um conjunto de trinta proteínas. Podemos juntar artificialmente essas trinta proteínas, que nada vai acontecer. Isso porque esses mecanismos se formaram gradualmente através do recrutamento de outros componentes. No curso de longos períodos de tempo, as máquinas moleculares se desenvolveram por meio do processo que Darwin vislumbrou, ou seja, a evolução.

Veja – Qual a sua leitura da Bíblia?

Collins – Santo Agostinho, no ano 400, alertou para o perigo de se achar que a interpretação que cada um de nós dá à Bíblia é a única correta, mas a advertência foi logo esquecida. Agostinho já dizia que não há como saber exatamente o que significam os seis dias da criação. Um exemplo de que uma interpretação unilateral da Bíblia é equivocada é que há duas histórias sobre a criação no livro do Gênesis 1 e 2 – e elas são discordantes. Isso deixa claro que esses textos não foram concebidos como um livro científico, mas para nos ensinar sobre a natureza divina e nossa relação com Ele. Muitas pessoas que crêem em Deus foram levadas a acreditar que, se não levarmos ao pé da letra todas as passagens da Bíblia, perderemos nossa fé e deixaremos de acreditar que Cristo morreu e ressuscitou. Mas ninguém pode afirmar que a Terra tem menos de 10 000 anos a não ser que se rejeitem todas as descobertas fundamentais da geologia, da cosmologia, da física, da química e da biologia.

Veja – O senhor acredita na Ressurreição?

Collins – Sim. Também acredito na Virgem Maria e em milagres.

Veja – Não é uma contradição que um cientista acredite em dogmas e milagres?

Collins – A questão dos milagres está relacionada à forma como se acredita em Deus. Se uma pessoa crê e reconhece que Ele estabeleceu as leis da natureza e está pelo menos em parte fora dessa natureza, então é totalmente aceitável que esse Deus seja capaz de intervir no mundo natural. Isso pode aparecer como um milagre, que seria uma suspensão temporária ou um adiamento das leis que Deus criou. Eu não acredito que Deus faça isso com freqüência – nunca testemunhei algo que possa classificar como um milagre. Se Deus quis mandar uma mensagem para este mundo na figura de seu filho, por meio da Ressurreição e da Virgem Maria, e a isso chamam milagre, não vejo motivo para colocar esses dogmas como um desafio para a ciência. Quem é cristão acredita nesses dogmas – ou então não é cristão. Faz parte do jogo.

Veja – É possível acreditar nas teorias de Darwin e em Deus ao mesmo tempo?

Collins – Com certeza. Se no começo dos tempos Deus escolheu usar o mecanismo da evolução para criar a diversidade de vida que existe no planeta, para produzir criaturas que à sua imagem tenham livre-arbítrio, alma e capacidade de discernir entre o bem e o mal, quem somos nós para dizer que ele não deveria ter criado o mundo dessa forma?

Veja – Alguns cientistas afirmam que a religião e certas características ligadas à crença em Deus, como o altruísmo, são ferramentas inerentes ao ser humano para garantir a evolução e a sobrevivência. O senhor concorda?

Collins – Esses argumentos podem parecer plausíveis, mas não há provas de que o altruísmo seja uma característica do ser humano que permite sua sobrevivência e seu progresso, como sugerem os evolucionistas. Eles querem justificar tudo por meio da ciência, e isso acaba sendo usado para difundir o ateísmo.

Veja – Mas o altruísmo é visto hoje pela genética do comportamento como uma característica herdada pelos genes, assim como a inteligência. O senhor, como geneticista, discorda da genética comportamental?

Collins – Há muitas teorias interessantes nessa área, mas são insuficientes para explicar os nobres atos altruístas que admiramos. O recado da evolução para cada um de nós é propagar o nosso DNA e tudo o que está contido nele. É a nossa missão no planeta. Mas não é assim, de forma tão lógica, que entendo o mundo, muito menos o altruísmo e a religiosidade. Penso em Oskar Schindler, que se sacrificou por um longo período para salvar judeus, e não pessoas de sua própria fé. Por que coisas desse tipo acontecem? Se estou caminhando à beira de um rio, vejo uma pessoa se afogar e decido ajudá-la mesmo pondo em risco a minha vida, de onde vem esse impulso? Nada na teoria da evolução pode explicar a noção de certo e errado, a moral, que parece ser exclusiva da espécie humana.

Veja – Muitas religiões são contrárias ao uso de técnicas científicas que poderiam salvar vidas, como a do uso de células-tronco. Como o senhor se posiciona nessa polêmica?

Collins – Temos de ser sensíveis e respeitar as diferentes religiões no que diz respeito aos avanços científicos. Mas interromper as pesquisas científicas ou impedir que uma pessoa com uma doença terrível tenha uma vida melhor só porque a religião não aceita determinado tratamento é antiético. Por outro lado, existem fronteiras que a ciência não deve transpor, como a clonagem humana, que além de tudo não serviria para nada a não ser para nos repugnar. Cada caso tem de ser avaliado isoladamente.

Veja – Os geneticistas são muitas vezes acusados de brincar de Deus. Como o senhor encara essas críticas?

Collins – Se todos brincássemos de Deus como Deus gostaria, com esperança e amor, ninguém se abateria muito com comentários do gênero. Mas somos seres humanos e temos propensão ao egoísmo e aos julgamentos equivocados. O importante é não reagir de forma exagerada à perspectiva de que as pessoas possam vir a fazer mau uso das descobertas da genética, mas sim focar o lado bom dessa “brincadeira”. A maior parte das pesquisas genéticas busca a cura de doenças como câncer, problemas cardíacos, esquizofrenia. São objetivos louváveis. Para evitar o uso impróprio da ciência, o Projeto Genoma Humano apóia um programa que visa a preservar a ética nas pesquisas genéticas e certificar-se de que todas as nossas descobertas beneficiarão as pessoas e a sociedade.

Veja – O que esperar das pesquisas genéticas no futuro?

Collins – Nos próximos dois ou três anos vamos descobrir os fatores genéticos que criam a propensão ao câncer, ao diabetes e às doenças cardiovasculares. Isso possibilitará que as pessoas saibam que provavelmente vão desenvolver esses males e tomem medidas preventivas contra eles, com a ajuda do médico. Mais à frente, as descobertas das relações entre o genoma e as doenças farão com que os tratamentos e os remédios sejam personalizados, tornando-os mais eficientes e com menos efeitos colaterais.

Veja – O senhor acredita que Deus ouve suas preces e as atende?

Collins – Eu nunca ouvi Deus falar. Algumas pessoas ouviram. Não acredito que rezar seja um caminho para manipular as intenções de Deus. Rezar é uma forma de entrarmos em contato com Ele. Nesse processo, aprendemos coisas sobre nós mesmos e sobre nossas motivações.


Fonte: Revista ‘Veja’
Extraí de PIB Nova Friburgo
Relacionados:
Francis S. CollinsRCCRJChristian TodayCNN.com

Momento Família

Essa é a Thalita, ela esta no jardim do Méier
Thalita do Papai e da Mamãe
Essa menina é uma gracinha
Ela e sua Boneca Bebel
Se sentiu modelo aqui

Conversão de Rute


Leitura Bíblica : Rute 1.14-18

''O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus (Rt 1.16)''.

O período dos juízes foi um tempo em que o povo de Israel sofreu muito. Devido à escassez de alimentos, uma família de Belém – Elimeleque, Noemi e os filhos Malom e Quiliom – mudou-se para a terra de Moabe, um povo pagão.

Em Moabe esperava encontrar alívio para o seu sofrimento, mas situação se tornou pior com a morte do chefe da família. Apesar da proibição na Lei de Moisés contra casamentos mistos, os dois filhos casaram-se com mulheres moabitas, Rute e Orfa.

Passados dez anos, Malom e Quiliom também morreram, deixando Rute e Orfa viúvas. Enfim, tudo estava dando errado naquela família, restando agora três mulheres viúvas e desamparadas.

Nessa situação, Noemi ouve falar que Deus teve misericórdia do seu povo, dando-lhe pão. Resolve então voltar para sua terra; mas o que fazer com suas noras? Noemi insiste com elas que voltem para o seu povo e os seus deuses. Orfa despede-se da sogra com um beijo, mas Rute apega-se a ela, dizendo as palavras que acabamos de ler na Bíblia.

Que declaração magnífica! Tendo sido certamente influenciada pela sua sogra e demonstrando o mais sublime amor filial e lealdade, sem levar em conta o custo pessoal, Rute estava decidida a enfrentar um futuro incerto, num país estrangeiro e talvez hostil.

Ela aceitaria a terra, o povo, os costumes, o cuidado pela sogra idosa e até mesmo o Deus de sua sogra Noemi. Isto é o que se chama de conversão – a disposição de deixar para trás tudo que parecia importante na vida para dedicar-se a Deus e passar a fazer do seu povo.

A partir daí, a vida de Rute tomou um rumo novo e rico em sentido. Que esta seja também a sua disposição, como alguém comprometido em seguir e obedecer ao Senhor.

A vida começa de verdade quando a submetemos a Deus.

Texto de Alcir Ribeiro (meu amigo)

Congresso de Mocidade Ass. de Deus em Silva Jardim

Tema do Congresso
Foto do Templo assim quando Chegamos

A Orquestra da Mocidade Local

05 agosto 2008

Ambição e ètica


Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
As pessoas mais infelizes que eu conheço são as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueço de um comentário de uma copeira, na casa de um empresário arquimilionário, que cochichava para a cozinheira: "Todas as festas de rico são tão chatas como esta?" "Sim, todas, sem exceção", foi a resposta da cozinheira.
De fato, ninguém estava cantando em volta de um violão. Os homens estavam em pé numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre não sei o que, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições. As pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil". Esses, sim, são projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética. Não conheço ninguém que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. "Ajudar" os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa "ética". Não colar dos outros, infelizmente, não faz.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. Monica Levinski, uma insignificante estagiária na Casa Branca, colocou a ambição na frente da ética, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gestão.
Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se você pretende ser um estagiário. Nunca me esqueço de um almoço, há 25 anos, com um importante empresário do setor eletrônico. Ele começou a chorar no meio do almoço, algo incomum entre empresários, e eu não conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que não a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da ética na minha vida: nunca colocar minha ambição na frente da minha família.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.
Publicado na Revista Veja edição 1684 ano 34 no 3 de 24 de janeiro de 2001

29 julho 2008

A onde vamos parar

A cada dia que passa tomamos mais conhecimento em relação a aberrações que surgem em nossas Igrejas. Vivemos dias os quais São Paulo já havia profetizado (1Tm.4:1-4) '' Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.'', já não bastasse tantas heresias que na realidade são todas já antigas e a única diferença é que são apresentadas de forma diferente.
Estamos vivendo um evangelho que tem sido pregado de forma irresponsável e também vulgar, pois estão profanando o sagrado com atitudes mundanas.
Por exemplo:
Em alguns lugares usam-se copos de água como meio de ponto de contato, ou seja, precisa ter mais fé do que o necessário. Pois é preciso crer que Deus vai abençõar o copo com água, pra depois o copo com água abençõar aquele que beber. Uma prática já antiga, que era usada no Egito. Está prática é chamada de Hidromância.
Outros usam sal grosso, oração por fotos, chaves, carteiras de trabalho e até mesmo por peça de roupa.
É um verdadeiro festival de paganismos e misticismo.
Em alguns anos atrás fomos atacados com uma avalanche de inovações que vieram para destruir o bem estar da Igreja. O famoso movimento G12, onde muitos se envolveram e trouxeram para seus púlpitos....continua

28 julho 2008

Depressão um mal bem presente

1. Definição de depressão
"A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosas. O estado depressivo se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento."
O dicionário Aurélio diz que depressão é o ato de deprimir-se moral ou físico; letargia.

No dicionário Webster, lemos que depressão é a sensação se sentir-se deprimido; desalento; redução da vitalidade funcional; estado anormal de inércia e emoção desagradável.

A depressão é uma doença. Ela atinge todas as faixas etárias, todas as classes sociais e todos os segmentos religiosos.
A depressão é uma doença ainda cercada de tabus e mistérios.
Há aqueles que atribuem toda doença da mente aos demônios e os que julgam que a depressão é conseqüência direta de algum pecado não confessado. Reafirmamos que a depressão pode estar ligada a envolvimento com ocultismo e com pecados inconfessos.
Mas, nem toda pessoa que passa por uma depressão está necessariamente vivendo na prática de pecado. Uma pessoa piedosa pode enfrentar uma dolorosa depressão. David Brainerd, John Bunyan e William Cowper sofreram amargamente com a depressão.
2. Sintomas, sinais e sentimentos relacionados à depressão
Os sintomas essências são descritos por várias autoridades médicas são:
- Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio;
- Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas
Os demais sintomas envolvem:
- Dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, sentimento de pesar ou fracasso, diminuição da auto-estima, sentimento de culpa, irritabilidade, agressividade, idéia recorrente de suicídio e morte etc. Manifestações físicas também ocorrem, tais como: dores de cabeça, dores no peito, dores musculares, desinteresse pela atividade sexual.
"A causa exata da depressão permanece desconhecida. a explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia na comprovada eficácia dos antidepressivos".
O profeta Elias foi um homem levantado por Deus em tempo de crise política e apostasia religiosa em Israel.
Elias foi um homem que viveu de forma maiúscula e superlativa. Aprendeu a depender de Deus e a realizar grandes obras em nome do Altíssimo. Mas Elias também tinha os pés de barro. Ele era homem semelhante a nós. Ele não era um super-homem nem um super-crente. Depois de retumbantes vitórias, Elias ficou deprimido e pediu para si a mortes (1Rs.19:4). Vamos considerar as causas e a cura da depressão de Elias. 1. As Causas da depressão de Elias Em primeiro lugar, ele tirou os olhos de Deus e colocou-os nas circunstâncias.
Num dado momento, Elias pensou que sua vida dependia da ímpia Jezabel e não de Deus. Por isso, ele temeu e fugiu. Sempre que tiramos nossos olhos de Deus para colocá-los nas circunstâncias adversas afundamos num pântano de desespero. Em segundo lugar, ele entrou na caverna da solidão quando ele mais precisava de pessoas à sua volta. A depressão nos prega essa peça: quando mais precisamos de companhia queremos nos trancar nos quartos escuros. Elias dispensou o seu moço, quando mais precisava dele. Em terceiro, ele fez uma leitura assaz pessimista da situação à sua volta. Ele pensou que somente ele havia permanecido fiel a Deus naquela avalanche de apostasia, mas Deus lhe afirmou que havia mais sete mil que tinham permanecido firmes na fé.

Em quarto lugar, ele perdeu completamente a perspectiva do futuro. Elias pediu para si a morte. Ele julgou que o melhor tempo da sua vida havia ficado no passado e que o futuro só lhe reservava um espectro de desespero.2. A Cura para a depressão de EliasDeus tratou a depressão de Elias através de vários recursos. Em primeiro lugar, Deus o tratou por meio da sonoterapia. A depressão deixa a mente agitada. Uma pessoa deprimida fica com o corpo cansado, mas a mente não desliga. Elias precisou dormir e descansar para sair do buraco da depressão. Em segundo lugar, Deus o tratou por meio da alimentação adequada. Deus preparou uma refeição para Elias no deserto. Deu-lhe pão e água e ele recobrou suas forças. Uma pessoa deprimida, muitas vezes, sente náuseas do alimento. É preciso fortalecer o corpo no tratamento dessa doença. Em terceiro lugar, Deus o tratou dando-lhe a oportunidade do desabafo. Elias estava dentro de uma caverna, quando Deus lhe perguntou: “O que fazes aí, Elias?”. Deus, assim, o ordena a sair da caverna para destampar a câmara de horror da alma e espremer o pus da ferida. O desabafo é uma necessidade vital para a assepsia da alma.Em quarto lugar, Deus o tratou revelando-lhe que o melhor da sua vida estava pela frente. Elias pensou que o seu ministério havia chegado ao fim. Mas, ele ainda haveria de ungir um profeta em seu lugar, um rei na Síria e outro em Israel. Elias pensou que a vida não fazia mais sentido e por isso, queria morrer, mas Deus o levou para o céu sem que ele passasse pela morte. Deus o arrebatou ao céu num redemoinho e Elias deixou os trapos da depressão para vestir-se com as roupagens alvas da felicidade eterna.
Quando pensamos que tudo está perdido, sem solução, sem esperança; Deus, nos surpreende e nos mostra que ainda não é o fim. Ele nos mostra o quanto podemos ser útil em sua obra.

4. Depressão e opressão espiritual
Por opressão espiritual, entenda-se, alguns níveis de perturbação de origem maligna, cujos sintomas em muito se assemelham aos da depressão. Por vezes, a opressão espiritual pode ser um processo desencadeado pela depressão, ou vice-e-versa. Obviamente, os profissionais céticos e ateus não concordarão com a associação aqui descrita.
Há casos de depressão e/ou opressão citada na Bíblia. Collins cita alguns:
- Moisés: “(Nm 11.10-15)
- Saul: (1 Sm 16.14, 16 e 23)
- Davi: (Sl 88.1-5)
- Elias: (Jr 20.14-18)
- Jonas: (Jn 4.1-3)
- Jó: (Jó 3.11, 13, 20, 21-26; 9.21)
Segundo Collins o próprio Jesus no Getsêmani, manifestou sintomas de depressão: "e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo." (Mt 26.37-38)


Bibliografia:

Altair Germano
Rev. H.D. Lopes

22 julho 2008

Doutrina do Arrependimento

Continuação.....

O arrependimento também consiste de uma revolução naquilo que é mais determinativo na Personalidade Humana; sendo o reflexo na Consciência da radical mudança operada pelo Espírito Santo por ocasião da regeneração. Ao que se arrepende e Sente tal mudança, esta atitude se reflete no Ódio ao pecado, na Tristeza de pecar, e no Abandono ao pecado, para que se abrace com satisfação ao Evangelho de Cristo. A mente sente tristeza de ter pecado (2Co. 7:10)-(Mt. 27:3, 5)-(Hb. 12:17).


Existe outra tristeza segundo Deus e não segundo o Mundo, que conduz a salvação (2Co. 7:9, 10). Esta tristeza é entendida em Jó. 42:5,6; Sl.51:1,17; Lc.22:62.

O Arrependimento natural é diferente do arrependimento sobrenatural. Muitas vezes na vida do ser humana uma série de atitudes normais, que se subtende como arrepender-se de... haver maltratado alguém, de haver faltado com a palavra, de haver cometido atitudes drásticas que tenha levado alguém a ter prejuízo materiais, emocionais, etc... Mas o arrependimento sobrenatural é oferecido pelo Espírito Santo aquele que se propõe a mudar da prática de pecados contra Deus.

Não pode haver Salvação sem que primeiro venha o arrependimento. João quando começou a pregar, conclamou o povo a arrepender-se (Mt. 4:17). Também os discípulos começaram a evangelizar neste propósito (At.2:38). A necessidade de arrependimento como necessidade de salvação é fortalecida pelo testemunho bíblico. Jesus no momento de sua Ascensão ao céu determinou ‘’ Que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecado de todas as nações’’. A atitude de arrepender-se coloca o homem em condições de receber a benção a salvação.

Daí começa um processo longo e penoso para se chegar ao céu. Paulo também que a alteração na administração Divina da Graça para com o mundo resulta na morte e ressurreição de Cristo, e é assinalada pela ordem dada aos homens: ‘’ Todos em toda parte se arrependam’’ (At.17:30) e se confirma após que seu testemunho dado tanto a Jesus, como a judeus, como a gregos, se completa assim: ’’ O arrependimento para com Deus é a fé em Jesus Cristo’’ (At.20:21).

O propósito do arrependimento Testemunhado por Cristo e os apóstolos tem como finalidade a Remissão de Pecados e a Vida Eterna para todos os crêem (Lc. 24:47)-(At.2:38)-(2Co7. 10)-(At.11:18). Tudo isto confirma que é impossível Salvação sem Arrependimento.

Isto não contradiz que a verdade de que somos salvos pela fé em Cristo. A fé em Cristo vem logo após o ato de se arrepender. A fé traz logo após a Justificação para o que Nascer de Novo. A justificação não representa em si mesma a totalidade da Salvação, e a fé não é a única condição da mesma. Por isto a fé desassociada do arrependimento não é Fé Racional que conduz a Salvação das almas

17 julho 2008

Doutrina do Arrependimento


''E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados'' (Lc.3:3).


Introdução: O arrependimento é a primeira doutrina básica para a Salvação. Após ter ouvido a voz do Espírito Santo, que veio Convencer o homem do ''pecado, da justiça e do juízo, o homem passa a assumir diante de Deus um a responsabilidade muito maior do que quando estava perdido. Por isto a Bíblia classifica ao que voltam atrás de porcos e cães, e na cartas aos Hebreus os desviados são tratados duramente como inimigo e adversário de Deus, por ter se tornado pedra de tropeço (Hb.10:26,31) e adverte: ''horrenda coisa é cair nas mãos Deus vivo'' .


O arrependimento está dividido em três classes: O sentimento, o pensamento e o propósito.

No Novo Testamento o arrependimento sentimental significa basicamente uma mudança radical da Mente. É uma transformação de

pensamento, atitude ou prósito e direção ou sentimento em relação a Deus, seu próximo e si mesmo. O arrependimento consiste de um abandono ao pecado, e de voltar-se para Deus e seu seviço (At.3:19)-(Lc.1:16)-(At.9:35)-(At.11:21)-(1Ts.1:9)-(1Pe.2:25).

Continua......

09 julho 2008

As Dimensões da Fé



De ‘Aman’ vem à palavra hebraica ‘Emun’ (fé) que é usada em Dt. 32:20 como lealdade; em Êx.18:21 como verdade.
A palavra Amém, no português, também é derivada de ‘Aman’, como em Nm. 5:22 (amém,amém).
No Novo Testamento, a palavra grega ‘Pistis é traduzida por fé e sua idéia central é a de plena persuasão, ou convicção fundamentada no ouvir, como em Romanos 10:17. ‘’De sorte que a fé é pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus’’.
No Evangelho de João, introduziu suas declarações com a expressão dupla ‘’Amém, Amém. Nas versões em português é traduzida variegadamente por ‘’Na verdade, na verdade’’.
Fé: está relacionada à nossa relação íntima de nosso espírito com o nosso mestre. É a nossa confiança nele para nos salvar completamente.
Fidelidade: a fé em Cristo resulta em total compromisso do Cristão com seu salvador. Nos une a Ele em completa lealdade (1Jo. 2:6).
Fidelidade é um atributo da Trindade.
Fé é o fundamento da fidelidade e das outras virtudes que compõem o fruto do Espírito.
A nova vida em Cristo deve ser de fidelidade e sinceridade, em contraste com a velha vida pecadora.
A palavra ‘Fé’ no Novo Testamento é ‘Pistis’ e aparece cerca de 232 vezes.
Segundo alguns estudiosos existem algumas definições de fé, o qual estaremos abordando de forma simples:
Fé natural:
Este tipo de fé é inerente a nossa natureza humana, ou seja, todos nós nascemos com ela. É a capacidade natural de crermos. Costumo dizer que é uma das faculdades do espírito humano. Está relacionada ao raciocínio humano. È a fé que usamos no nosso dia a dia. Está fé habita no homem natural (sem Deus).

Fé Salvífica
Esta fé é dada ao coração pela Palavra de Deus ungida pelo Espírito Santo (At.16:30, 31). São Paulo escrevendo aos Romanos diz: ‘’ E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo’’ (Rm. 10:17-ARA). O Espírito Santo gera está fé no coração daquele que não rejeita a mensagem do Evangelho e o aceita de bom grato. A Palavra de Deus tem está propriedade – produzir fé.

Fé Viva ou Ativa
Esta fé nos mantém confiando em Deus, pouco importando o que aconteça, porque estamos seguros nEle. Ela nos impede de sermos vencidos por nossas provações. Está fé Pr. Antonio Gilberto à chama de Fé mantenedora ou santificadora. No Salmo 23.4, Davi diz: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum,... (ARA); aqui vemos o retrato desta fé ativa ou viva, as adversidades não tiravam a confiança de Davi em Deus, muito pelo contrário, a verdadeira fé em Deus sobrevive as mais intensas calamidades (Jó.19:25).

Fé como Crença
Aquilo que é crido ou o conteúdo da crença é chamado de fé pessoal (Atos 6:7).

Fé como Dom ou Dom da Fé
Está fé é um dom sobrenatural do Espírito Santo. É um dos Dons de poder, trata-se de uma confiança extraordinária, especial que faz com que a pessoa tenha uma crença, pontual, além dos limites do imaginário e que mediante esta confiança, realiza coisas que estão além do alcance de nossa imaginação humana.

Fé como Fruto
Esta fé é revelada por uma qualidade ou atitude de probidade (integridade de caráter), está vinculada ao nosso caráter e conduta de fidelidade.

Fé Servidora ou Fé que Serve
Esta fé é sempre uma questão pessoal, e assim, um crente desempenha o seu serviço ao Senhor, segundo a medida da fé;

Obs: este trabalho foi desenvolvido para atender a turma de Novos convertidos do ano de 2007 da Assembléia de Deus em Vila Isabel.

04 julho 2008

As Doenças do nosso século

Introdução: Estamos iniciando mais um trimestre, e mais uma vez Deus nos surpreendeu usando a instrumentalidade humana (Pr.Wagner dos Santos Gabi). É um tema bastante atual, bem se tratando da Bíblia já dizia o Pr. Bily Gran '' a Bíblia é mais atual do que os jornais do dia.

Neste Domingo (06-07-2008), estaremos estudando sobre o tema supracitado. Acredito que seremos orientados a luz da Palavra de Deus.
A proposta deste breve comentário é de ajudar aos leitores a compreender as causas de doençãs que tem alcançado muitas pessoas, e por que não dizer muitos de nós.

''Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempo trabalhosos ...'' (2Tm. 3:1-9).

Vivemos dias onde temos sido bombardiados com tantos modismos na área teológica, tantas aberrações doutrinárias, o misticismo tomando conta dos nossos púlpitos, a verdade sendo maquiada pelo relativismo. Vivemos um EVANGELHO HEDONISTA, um evangelho onde o que se valoriza o ter em vez do ser (ser servo, ser humilde, ser crente e ser ...etc.). Estão prometendo o que Deus nunca prometeu como já tinha vaticinado Jeremias (Jr.5:31). o Evangelho da Ganãncia iludindo e frustando à muitos que só possuem uma visão mercantilista, materialista e humanista do Evangelho, trazendo trastornos emocionais, psicológicos e espirituais.

Doenças na Área Intrapessoal:

Algumas dessas enfermidades são internas, ou seja, no coração (centro de vida, e não coração como orgão) do homem sem Deus:

Orgulho e Vaidade:

A palavra Orgulho no grego é ''Alazonia ou Alazoneia é traduzida em 1Jo.2:16 por ''Soberba ''; "soberbos"; "arrogantes" (ARA/NVI), do grego hyperēphanoi, ou seja, altivos, "arrogantes". A preposição hyper significa "acima de" e "além de". Trata-se de alguém que se considera acima ou superior aos outros.

A palavra Vaidade no grego é Mataiotes, que significa '' vacuidade quanto a resultados'', cognato de ''Mataios'' que significa '' destituidos de resultado, sem resultado''.
São sentimentos que já existiam no tempo do Apóstolo São Paulo, mais devido á expressão usada por ele no versículo primeiro '' "últimos dias", do grego eschatais hēmérais. Expressão usada para descrever tanto o final da era da Igreja como também os acontecimentos escatológicos após o arrebatamento (note o verbo no futuro indicativo "sobrevirão"). No contexto da epístola, o tempo que antecede a primeira fase da Segunda Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
"Tempos trabalhosos"; "tempos difíceis" (ARA); "tempos terríveis" (NVI), do grego kairoi chalepoi. Em muitas passagens o vocábulo kairós designa um tempo pré-determinado na vida humana (Gl 4.10; 6.9), e nos planos divinos (Ef 1.10; 1 Tm 4.1), mas neste texto refere-se a um tempo de crise, violento, perigoso, como descreve a palavra grega chalepós (difícil; duro, perigoso; horrendo).
Estes sentimentos tem sido cada vez mais cativado em nossos dias, onde a busca pela satisfação pessoal tem levado muitos a esse fracasso. Desde a antiguidade o homem sempre desejou destaque, podemos ver isso no culto ao deus sol, no Egito, onde Faraó, era adorado, sendo ele mesmo considerado um deus. O egocentrismo é uma realidade até em nossos púpitos, onde já possuímos pessoas que se consideram semi-deuses (alguns não falam, mais suas atitudes os denunciam).

Egoísmo e Avareza

"homens amantes de si mesmos"; "homens egoístas" (ARA/NVI), do grego anthrōpoi phílautoi. As três traduções seguem literalmente a expressão grega, uma vez que o vocábulo phílautos significa tanto egoísta, egocêntrico como também "aquele que ama a si mesmo" – trata-se de um adjetivo verbal composto (phílos e autos) Esse é o primeiro termo procedente do adjetivo phílos (devotado, amigo; amor), o próximo, ainda no versículo 2, é philárguroi (avarentos), e no versículo 4, é philēdonos (amante dos prazeres). A característica singular dos homens dos últimos dias é o egoísmo, o egocêntrismo – a principal doença do narcisista. O egoísta é exclusivista, presunçoso, vaidoso – fontes de todos os outros adjetivos maus dos últimos dias.
"avarentos" (ARC/ARA/NVI), do grego philárguroi, adjetivo verbal composto. Literalmente "amante do dinheiro", "amante da prata" e, por extensão, avarento. Um outro termo grego que descreve o avarento nas páginas do Novo Testamento é pleonektēs, isto é, pessoa cobiçosa, avarenta, ambiciosa (1 Co 5.11; Ef 5.5), antônimo de aphilárgyros, ou seja, "não amante do dinheiro", "não avarento" (ver 1 Tm 3.3; Hb 13.5). A recomendação bíblica é que o crente se "guarde de toda e qualquer avareza" (Lc 12.15). A avareza é um pecado que se opõe à generosidade (2 Co 9.5); é obra da carne, idolatria (Cl 3.5), e um atributo dos falsos mestres e pregadores itinerantes da Palavra de Deus (2 Pe 2.3,14). O avarento é um transtorno para a sociedade, e na igreja é um estorvo.

São sentimentos exclusivistas, onde o propósito é de tudo girar em torno de sí. Mais uma vez digo que o evangelho da bolsa de valores é que tem sido uma plataforma de projeção desta ideologia de vida, ou filosofia carnal de vida.

Incontinência:

Esta palavra no grego é ''Akrasia'' que denota '' Falta de poder'', ''falta de controle''. Aqui temos mais um mal que tem caracterizado nossos dias, e uma causa das causas é justamente a pessoa alimentar seus apetites carnais e seus desejos pecaminosos, permitindo assim serem guiados pela sua natureza.

Doençãs na Área Social:

Desobediência aos pais e ingratidão:

A violência doméstica tem crescido de forma assustadora, filhos não respeitão pais, e pais não respeitão filhos, a sociedade tem a família como uma instituição falida, os orgãos públicos não possuem uma meta segura de planejamento familiar na área da educação. Nossas igrejas não possuem estruturas, onde os páis possam ter um suporte de auxílio na educação de seus filhos, claro que não estamos tirando aqui suas responsábilidades, mas, sim mostrando que a Igreja precisa investi mais em Palestras sobre o assunto.

Desamor e Crueldade:

Temos visto em noticiários o retrato do descaso com o próximo, onde o ser humano tem sido tratado como se fosse um objeto descartável; mães que jogam filhos na lixeira, pais que estrupam seus filhos, mortes cruéis e com toda dose de maldade, é o próprio mal predominando nos corações daqueles que se afastam de Deus.

Dureza de Coração:

"irreconciliáveis" (ARC/NVI); "implacáveis" (ARA), tradução do grego aspondoi, do privativo a e de spondē (libação). No contexto do Antigo e Novo Testamentos, um tratado, geralmente, era confirmado através de uma libação ou oferta aos deuses. Lembre-se do pacto entre Deus e Abraão, firmado por meio de uma libação. Os pactuantes ofereciam um sacrifício aos deuses como forma de confirmação do acordo. Contudo, o termo aspondoi é usado de modo negativo, a fim de referir-se à quebra do acordo ou do compromisso firmado. O sacrifício também era usado com o propósito de apaziguar uma rixa, mostrando o interesse mútuo pelo perdão e pacificação da contenda. O sentido literal do termo avança de seu significado primário à compreensão de que os aspondoi rejeitariam qualquer forma de tratado ou de acordo, sendo irretratáveis e irreconciliáveis. Este pecado motiva toda forma de contenda e desavença, tornando o indivíduo incapaz de perdoar e de receber manumissão. Demonstra também o estado constante de guerra, mágoa e conflito entre os homens no final dos tempos. Crimes hediondos são cometidos por pessoas dessa estirpe maligna e, infelizmente, não poucos cristãos são vítimas desse pecado que combate a comunhão e a unidade entre os santos.

Traição e hipocrisia:

A sociedade convive a todo momento com pessoas falsas e traidoras, não esqueçamos que até o próprio Mestre conviveu com Judas.
Hipocrisia no grego é ''hupokrisis'', denota principalmente ''réplica'', ''resposta'', ''representação'' como os atores falavam em diálogo; por conseguinte, fingimento, hipocrisia.

Aversão ao Bem:

A mídia tem se encarregado de promover a mentira disfarçada de verdade, o mal mascarado de bem, o profano tomando lugar do Santo. É o relativismo com todos os seus ismos invadindo até nossas Igrejas.

Abuso de Poder:

Não podemos esquecer dos abusos na área social, política, militar, como os próprios meios de comunicação tem nos mostrados. Na esfera religiosa, pastores usando da autoridade pastoral, para manipular, ameaçar e até mesmo destratar as ovelhas. Não podemos esquecer o que São Pedro deixou registrado em sua epístola (1Pe.5.1ao3).

Doenças na Área Religiosa:

Nesta última classificação não iremos nos deter, mais temos visto através da própria lição alguns males dos nossos últimos dias. A falta de temor e de reverência tem sido um dos principais problemas nesta esfera. O Materialismo tem destituído o sentimento verdadeiro de muitos cristãos, onde o apego pelas coisas terrenas tem tomado o lugar do sagrado.

Conclusão:

Somente através de uma vida com profundidade com Deus é conseguiremos vercer todos estes sentimentos. A nossa subimissão a Deus e a sua vontade deve estar em primeiro lugar.


Bibliologia:

Bíblia de Estudo Pentecostal;
Comentário da Escola dominical-Pr.Esdras C. Bentho;
Revista EBD-As doenças de nosso século;
Minhas anotações.
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