08 dezembro 2010

Introdução a Escatologia Bíblica - Prt. 4

Arrebatamento da Igreja

{Texto: 1Ts.4:16,17}

Por volta de 200ac. à 135dc. , em virtude da encenação da antiga prática profética, surgiu na Palestina um movimento religioso chamado apocalipsismo, que se manifestou inicialmente entre os Hadisseus, os Fariseus, os Essênios e os Qumranitas.

01 dezembro 2010

Introdução a Escatologia Bíblica - Prt. 3

 Por isso que o Apóstolo São Paulo escrevendo a Timóteo exorta que o obreiro “... deve manejar bem a palavra da verdade” (2Tm.2:15).

Iremos fazer um exame usando a Hermenêutica e a Exegese deste texto:

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

22 novembro 2010

Introdução a Escatologia Bíblica - Pt. 2

Disse Jesus na oração do Pai Nosso: “Seja feita a sua vontade assim na terra como no céu...” (Mt.6:10). “Pai se for possível, passa de mim esse cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt.26:39).

Retornando ao pensamento anterior, este Eterno Plano é acionado pelo seu poder: “... já dantes fiz isso e já desde os dias antigos o formei...” (2Rs.19:25)

13 novembro 2010

Introdução a Escatologia Bíblica

A Escatologia Bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as escrituras.

É chamada Bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extra-Bíblica, ou seja, informações extraídas de fontes que não seja a Bíblia.

O termo escatologia é derivado do grego; é a junção de duas palavras: Eschatos que significa “último”, este primeiro elemento encontra-se no texto de apocalipse 1-17 “Eu sou o primeiro e o último”; e Logia que significa tratado, estudo de um conjunto de idéias.

03 novembro 2010

As 10 seitas mais malucas do mundo


Os sociólogos freqüentemente discordam sobre a definição de “seita”. Parte do consenso parece residir no fato de que estes são grupos religiosos com pouco reconhecimento da sociedade. Outros afirmam que uma seita está ligada a um grupo

01 novembro 2010

Visões e Revelações do Senhor

Introdução:

Diversos vocábulos são traduzidos por céu pelos eruditos, no que diz respeito ao céu (singular), e aos céus (plural), porém, os únicos que realmente são mais importantes são o hebraico “Shãmaym” e o grego “Ouranos”.
Dentro da Bíblia, céu é uma palavra que tem, pelo menos, três significados gerais e diferentes:

22 setembro 2010

A Missão Profética da Igreja

At 1: 8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos Confins da terra”.

I – A Cidade de Samaria

A história da fundação de Samaria por Onri, rei de Israel, que pouco a pouco se tornou província, encontra-se relatada em 1Rs 16: 23, 24. A partir do sétimo ano do

08 setembro 2010

PREGAÇÃO, DESEJO E MOTIVO: UM ALERTA PARA OS JOVENS PREGADORES NUMA CULTURA

NARCÍSICA E NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

Narciso (1594-1596), por Caravaggio.

"Com frequência, tem acontecido que alguns jovens com determinados dons, ao ouvirem um grande pregador, sentem-se cativados por ele e pelo que ele está fazendo. Ficam atraídos por sua personalidade ou por sua eloquência, deixam-se

06 agosto 2010

A Natureza da Atividade Profética


Um dos termos hebraicos para profeta é “nabhi’ ” procede de certa raiz hebraica cujo significado original é “ferver, borbulhar, líquido em ebulição”. Profeta, portanto, quer dizer aquele que ferve com a inspiração ou com a mensagem divina, sugerindo

21 maio 2010

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:

1, Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2, Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro e pedras preciosas;

3, Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

A Soberania de Deus e a Predestinação Bíblica

A soberania de Deus é a doutrina que afirma que Deus é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas.

Deus é soberano porque existe antes de todas as coisas, conhece todas as coisas e pode todas as coisas, e está também no controle de todas as coisas (Jó. 42.2; Sl. 115.3; 135.6; Dn. 4.35). Na Bíblia, o conceito de soberania divina está associado

14 abril 2010

Os Perigos do Desvio Espiritual

Introdução:

Apostasia no grego é “Aphistemi”, que significa “levar à revolta”, “desviar”, “afastar-se”, “retirar-se”, “apostatar. Esse verbo significa “rejeitar uma posição anterior, aderindo uma posição diferente e contraditória á primeira”: perder a primeira fé, repelindo-a em favor de outra crença.

Solenes Advertências Pastorais

Disciplina: No grego é Paideuõ, denota primariamente “ Treinar Crianças”, sugerindo a ampla idéia de educação (pais, criança), ocorre em At 7: 22; 22:3 – Tt 2:12, ensinando, que diz respeito a um treinamento gracioso e firme; graça.

Visões e Revelações do Senhor

Introdução:

Diversos vocábulos são traduzidos por céu pelos eruditos, no que diz respeito ao céu (singular), e aos céus (plural), porém, os únicos que realmente são mais importantes são o hebraico “Shãmaym” e o grego “Ouranos”.
Dentro da Bíblia, céu é uma palavra que tem, pelo menos, três significados gerais e diferentes:

1 – É mencionado em Gênesis como espaço aéreo em que as aves podem voar (Gn 1. 26 – 2: 19 – 20);
2 – Ainda o Livro de Gênesis fala do céu como o firmamento dos luzeiros e das estrelas (Gn 1: 14 – 17);
3 – A palavra céu é também usada para se referir ao céu de glória divina, chamado por Salomão “céu dos céus” (1 Rs 8: 27; Sl 115: 16), ou “terceiro céu” na expressão de Paulo, provavelmente tendo em vista os dois primeiros tipos acima referidos.
O termo Ouranos que freguentemente é mais usado no singular, teve sua origem no grego de Homero, com o significado de Abóboda Celestial ou Firmamento. Para os escritores sagradas, especialmente aqueles relacionados com a poesia, o céu era retratado da seguinte maneira:

1º. Com janelas (Gn 7:11; 2 Rs 7: 2);
2º. Descansando sobre pilares (Jó 26: 11);
3º. Repousando sobre alicerces (2 Sm 22: 8);
4º. É como uma tenda armada (Sl 104: 2; Is 40: 22; 44: 24);
5º. É como um rolo desenrolado (Is 34: 4) e poder ser rasgado (Is 64: 1 etc).
No Antigo Testamento (LXX), o termo “ouranos” ocorre por 667 vezes sempre como tradução de “shã, ayim” forma plural que ocorre por 51 vezes. Já em o Novo Testamento, “ouranos” ocorre 272 vezes.

Figuras Bíblicas do Céu

1 – Seio de Abraão: essa é talvez, uma das mais antigas figuras usadas pela teologia judaica para representação do céu. Estar no seio de Abraão, portanto, quer dizer estar guardado, protegido e para sempre consolado, como foi o caso de Lázaro, que segundo Jesus, morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (Lc 16: 22).
2 – Paraíso: No Jardim do Éden, de onde foram expulsos Adão e Eva, estão as raízes histórico-teológicas da crença no céu sob a figura de um paraíso. E não somente raízes teológicas, mas pode-se mesmo dizer, raízes psicológicas, porque, após o ser humano ter sido colocado fora desse paraíso, passou então a viver uma espécie de nostalgia do Éden e a sentir nas profundezas do seu ser uma Edentropia, ou Paradeisotropia, significando isto atração por um paraíso. O Jardim edênico, em que viveram nossos primeiros pais, era uma representação do paraíso celestial, realidade constatada pelo apóstolo Paulo, quando fala de um arrebatamento ao céu.
3 – Tabernáculo: O Tabernáculo era como que o templo provisório, enquanto que o templo seria o Tabernáculo definitivo. Mas o Tabernáculo não era somente um abrigo para os Israelitas; era ele o centro de comunhão de Deus com seu povo. Quandto o Tabernáculo celestial, não será somente o recinto que o povo irá ocupar em momentos de comunhão com Deus; será sim, a constante habitação de Deus com os homens. Note-se, pois, o que se acha escrito na revelação: Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens, Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (Ap 21: 3).

Visões, Revelações e Sonhos Espirituais ou Sobrenaturais

É interessante num primeiro momento fazer algumas considerações acerca dos termos "revelações, visões ou sonhos" numa perspectiva evangélica pentecostal.
Os referidos fenômenos dizem respeito a percepção extrasensorial (não dependem dos sentidos naturais da visão, do tato, da audição, do olfato ou do paladar) de imagens relacionadas com acontecimentos no presente mundo (Gn 37.5-10; Dn 2.36-49; Dn 7.1-28 ss) ou no porvir (Ap 20, 21, 22 ss), manifestas mediante o poder e a vontade Deus.
As revelações podem acontecer em estado de vígilia ou dormindo. Quando em estado de vigília, as revelações são geralemente chamadas de "visões espirituais, sobrenaturais ou proféticas". Quando durante o sono, são designadas geralmente de "sonhos espirituais, sobrenaturais ou proféticos."
Estes fenômenos espirituais podem estar relacionados com a vida de um indivíduo (At 27.23-25) com uma nação (Jr 1.13-16), com toda a humanidade (Dn 2), com a igreja (At 16.6-10; Ap 1.9-3.22), etc.

Alguns Exemplos Bíblicos de Revelações, Visões e Sonhos
No Antigo Testamento:

- Gn 28.10-17 (Jacó)
- Êx 3.1- 4.16 (Moisés)
- Is 6.1-6 (Isaías)
- Jr 1.11-19 (Jeremias)
- Ez 1.1 (Ezequiel)
- Dn 7.1 (Daniel)
No Novo Testamento:
- Mt 1.18-24 (José)
- At 7.55-56 (Estevão)
- At 9.10-16 (Ananias)
- At 10.9-20 (Pedro)
- At 16.6-10 (Paulo)
- Ap 1.9-20 (João)

07 abril 2010

Venha Sobre Vós de Improviso Aquele Dia







Jesus em Lucas 21: 34 termina sua mensagem profética, admoestando seus discípulos para não se deixarem dominar pelos prazeres e cuidados deste mundo, pois do contrário, estarão despreparados para sua vinda.
Estamos convivendo nestes dias, tantas manifestações da vinda de Jesus, que não há como estarmos despreparados. Para muitos a vinda de Jesus é uma utopía, um sonho, um conto, mas, para aqueles que preservão o santo temor no coração, é uma realidade presente. O Evangelho tem sido pregado, por mais que seja pregado junto com um outro evangelho, mais ele tem sido anunciado. Nestes dias, onde a natureza mais uma vez se manifestou, contemplamos calamidades, tragédias, mortes. O Deus dos céus está irado com essa geração que tenta usurpar sua glória, ser semelhante a Ele, desprezando toda a sua soberania. Mais mesmo assim, Ele continua dizendo "Vinde a Mim". Que nós possamos de alguma forma, usar todas essas calamidades para anunciarmos a vinda do Filho do Homem.

06 abril 2010

Os Sinais cada vez mais forte da Vinda de Jesus






O Rio de Janeiro hoje acordou debaixo de inúmeras calamidades, causadas pela chuva que cai desde segunda - feira. Foram, mortes, desabamentos, alagamentos, e tantas outras tragédias causadas pela intensa chuva.Estamos vivendo uma série de sinais que apontam para a vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O descaso das autoridades, a inversão de valores (valoriza-se mais objetos e bens patrimoniais do que pessoas, é o amor do ser humano cada vez mais sendo estinto. As autoridades só pensam em projeção ao cenário mundial, estamos na geração 2016, onde o único sentimento é de demonstrar capacidade politica, social, economica e de segurança, pois , o único objetivo é ganhar a credibilidade mundial. Tudo em nome do deus do descaso, do deus da desvalorização ao próximo. Enquanto isso, no Brasil, e agora especificamente, aqui no Rio de Janeiro, pessoas morrem, ficam desabrigadas, porque a política de habitação não funciona e nem é do interrese de muitos políticos. Nós como Igreja do Senhor, devemos estar em prontidão, porque não falta mais nada, tudo já foi predito e todos os sinais da Vinda de Jesus já se cumpriram. A qualquer instante, Jesus estará retornando para buscar sua Igreja. estejamos prontos.

29 março 2010

Solenes Advertências Pastorais

Disciplina: No grego é Paideuõ, denota primariamente “ Treinar Crianças”, sugerindo a ampla idéia de educação (pais, criança), ocorre em At 7: 22; 22:3 – Tt 2:12, ensinando, que diz respeito a um treinamento gracioso e firme; graça. Que traz salvação emprega meios para nos dar plena possessão dela, por conseguinte, “castigar, punir”, sendo parte do treinamento, quer (a) corrigindo com palavras, reprovando e admoestando (1 Tm 1:20; 2 Tm 2: 25), ou (b) “castigando” pela imposição de males e calamidades (1 Co 11: 32; 2 Co 6: 9; Hb 12: 6, 7, 10; Ap 3: 19). O verbo também tem o significado de “castigar com socos, açoitar, dito acerca do comando de um juiz (Lc 23: 16, 22).

O substantivo é “Paideia” que denota o treinamento de uma criança, inclusive instrução, por conseguinte, disciplina, correção (Ef 6: 4), sugerindo a disciplina cristã que regula o caráter (Hb 12: 5, 7, 8; 2 Tm 3: 16).

A disciplina quando consciente, aplicada com amor e misericórdia, visa à correção do crente em pecado e daquele que já se desviou da verdade. Repousa aqui grande responsabilidade diante de Deus sobre os obreiros que lidam com a disciplina das ovelhas do Senhor, para que não sejam vingativos, individualistas, e preconceituosos contra quem quer que seja, sabemos que temos um Senhor no céu, que é o Sumo Pastor, perante quem havemos de comparecer no dia do Tribunal de Cristo, após o arrebatamento da Igreja. Muitos ficarão envergonhados naquele dia quando suas obras forem pesadas na balança de Deus por causa da sua má administração, ou abuso da autoridade na disciplina da Igreja, ou achado como irmão responsável neste particular, tendo ignorado esta parte enquanto dirigia a Igreja ou congregação do Senhor aqui na terra (1 João 2: 28).

Razões da Disciplina na Igreja

1 - O exemplo do Antigo Testamento (1 Co 10: 6 – 10): No Pentateuco, quando Deus através de Moisés estabeleceu os princípios de fé e de conduta do Seu povo, incluiu uma abundância de instruções sobre a disciplina em todas a situações em que um judeu se encontrasse: em casa, na cidade, em viagem, no campo, no estrangeiro, na paz, na guerra, nos negócios, na vida amorosa, na vida doméstica, no tabernáculo, no culto etc. Os desobedientes eram disciplinados com diferentes penalidades, dependendo do tipo e do grau de infração cometida contra a lei.

2 - A habitação de Deus na Igreja (Ef 2: 22): A Igreja é no presente a habitação de Deus aqui na terra. Se a Igreja não preservar a sã doutrina do Senhor, ela se afastará Del, como ocorria com Israel sempre que tolerava o pecado. O profeta Ezequiel viu a glória de Deus se retirando do templo de Deus se retirando do templo e de Jerusalém por causa das impiedades cometidas pelo povo de Deus (Ez 11: 23; 12: 12).

3 – O Ensino de Jesus sobre o assunto (Mt 18: 15 – 20): Aqui Jesus ensinou sobre a disciplina na Igreja no caso de um irmão faltoso. Ele deixou bem claro que nossa primeira preocupação para com o faltoso deve ser a de ganhá-lo e não a de perdê-lo. Quando diferente vemos acontecer em muitos lugares onde prevalece a arrogância, prepotência e grosseria,frutos da má educação, os quais são confundidos com a necessária e verdadeira disciplina bíblica aplicada com amor, misericórdia e sem paixões.

A Aplicação da Disciplina

1 – O sentido do termo disciplina (Hb 12:7): Devido a disciplina cristã ser mal aplicada na Igreja ela passou a ter um sentido negativo e repulsivo, quando devia ser o inverso. Disciplina vem da mesma palavra que originou discípulo e aprendiz. O alvo da verdadeira disciplina é então ajudar o crente a ser um bom discípulo de Jesus deve ser amigo da disciplina.
A aplicação pode ser em forma de advertência pessoal (Mt 18: 15); visitação acompanhada (1 Co: 4: 19 – 21)advertência pública (1 Tm 5: 20); comunicação escrita (2 Co 7: 8 – 10) exortação pessoal (Gl 6: 1)suspensão (2 Ts 3: 14, 15; Tt 3:10); exclusão do rol de membros (Mt 12: 17b): “Considera-o como gentil e publicano”. Nesse caso o ato de exclusão da Igreja é apenas uma expressão visível daquilo que o Senhor da Igreja já fez.

2 – O objetivo principal da disciplina cristã: Deve ser o de ganhar o faltoso e não perdê-lo, ignorando-o e tornando-se indiferente para com ele. Um membro do nosso corpo sob infeccção, se não for tratado, afetará imediatamente todos os demais. O objetivo da disciplina não é remover alguém da Igreja pela exclusão. A disciplina eclesiástica envolve todo o tipo de atividades e providências destinadas a corrigir a pessoa em falta com a doutrina, com seus irmãos e com Deus.

A Atitude da Igreja para com os Disciplinados

Sempre que for possível, a pessoa disciplinada ou desviada deve ser visitada e procurasa visando-se a sua restauração espiritual. A disciplina bíblica quando aplicada segundo o espírito de Cristo não se destina a empurrar a pessoa para o inferno, e sim livrá-la de lá (se essa pessoa entrar pelo caminho do arrependimento, do abandono do pecado, e do perdão da Igreja (2 Ts 3: 15).


Bibliologia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Bíblia de Estudo Shedd;
Bíblia de Estudo Dake;
Dicionário Vine - Cpad;
Revista de Ebd - edições Cpad.

28 janeiro 2010

Tesouro em Vasos de Barro

Vasos de barro (gr. ostrakinois skeuesin)
Antes da invenção da cerâmica (durante o sexto milênio A.C.) os vasos eram receptáculos feitos de peles, canuços, madeira e pedra. Esses objetos eram feitos de materiais perecíveis. Pedras de resistência média, pedra calcária, alabastro, basalto, e também obsedianas (feita de lava que esfriou rapidamente) eram cortadas e escavadas para tomar forma como taças, jarras, pratos, etc. Grandes jarros de pedra ou de barro eram empregados para guardar líquidos. O barro poroso de que eram feitos esses vasos absorvia um pouco do líquido, assim, impedindo a evaporação e mantendo o conteúdo fresco. "A cerâmica coríntia era famosa no mundo antigo e Paulo pode ter se referido às pequenas lâmpadas de barro que eram bastante baratas e frágeis, ou, então, a vasos ou urnas de cerâmica."
"No Oriente era comum guardar o tesouro ou as riquezas em vasos de barro cozido, material comum e frágil, para protegê-los da umidade”.
OS VASOS DE BARROS: O barro fala de nossa natureza humana:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra […]” (Gn 2.7)
“Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça.” (Is 45.9)
“Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” (Sl 103.14)
O QUE VOCÊ GUARDA NO VASO?
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”
II Coríntios 4:7/9
Estes versículos nos apresentam algumas verdades importantes:
1. Primeiramente, ele revela o material que somos feito – barro. Este não é o único texto em que esta figura é apresentada. Trata-se do conceito essencial e fundamental da idéia bíblica a respeito do homem. É importante que tenhamos tal consciência. E mais, diz não apenas que somos vasos, mas que somos “vasos de barro” – um material muito simples, que, em si mesmo, tem pouco valor.
Existem vários tipos de vaso. Alguns se assemelham a lama ressequida, que esmigalham ao primeiro toque. Outros são duros e resistentes por natureza, outros mais moldáveis, maleáveis, outros, de porcelana muito fina, lindo, mas que racham facilmente. Contudo, não passam de um tipo de barro. No fundo, somos todos pessoas comuns.
2. Em segundo lugar, para que servem os vasos? São recipientes em que se coloca alguma coisa. Os vasos têm por finalidade conter alguma coisa e, quando não há nada neles, são vasos vazios. Ele nos lembra que fomos criados para conter alguma coisa. E o que deveríamos conter? A Bíblia responde: fomos criados para conter Deus 1Co. 6:19.
Quando vemos indivíduos egoístas, solitários e vazios transformarem-se, em pessoas felizes, ternas, cheias de calor humano, saudáveis, compreendemos por que o apóstolo descreve como “riquezas insondáveis”. A razão porque o tesouro é colocado dentro de pessoas falhas, faltosas, fracas e pecaminosas, é para que fique bem claro que esse poder não se origina em nós. Ele não resulta de uma personalidade forte, nem de mente arguta, bem treinada, nem de uma educação e escolaridade superior. Ele vem de Deus. Nossa condição de “barro” deve ficar bem explícita para os outros e para nós mesmos, que o segredo não está em nós, mas em Deus.
A Fragilidade do vaso e o poder que está dentro dele, o qual cós capacita para suportarmos os problemas da vida
1. “Em tudo somos atribulados”: Atribulados é tradução do verbo grego “Thlibo”, que significa: pressionar, oprimir, afligir. Temos aqui a pressão da perseguição; mas também essa palavra pode referir-se a outros tipos de tribulação, que pressionam que restringem a feliz expressão da alma.
2. ”Mas não angustiados”: Vem do verbo grego “Stenochoreo”, que quer dizer: amontoar, confinar, restringir. É possível que neste contexto, signifique “esmagar”, o que talvez expresse melhor a idéia tencionada por Paulo.
3. “Perplexos, porém não desanimados”: No grego “Aporeo”, sentir-se desorientado, estar em dúvida, estar muito perturbado.
4. “Não desanimados”: Trata-se da mesma expressão usada na anterior, exceto que a preposição intensificadora é prefixada à mesma, “Eksporeo”. Essa outra palavra significa estar em profundo desespero, desesperar da vida, encontrar-se em intensa dificuldade.
5. “Perseguidos”: Significa excluídos, expulsos, caçados, dando a entender uma grande oposição.
6. “Não desamparados”: Isto é não esquecidos, abandonados, deixados para trás.
7. “abatidos”: No grego “Katabalo”, lançar por terra, derrubar.
8. ”Porém não destruídos”: No grego é “Apollumi”, arruinar, destruir, na voz passiva, ser arruinado, ser destruído. Esse verbo também é usado para indicar: morrer, perecer.
O segredo: Está no que você guarda no vaso

Obs: Não foi possível colocar bibliologia.
Pb. Herlon Charles
Superintendente da Escola Dominical

23 janeiro 2010

A Glória das Duas Alianças

A Glória das Duas Alianças

Definição do Termo: No Antigo Testamento, encontramos no hebraico bíblico as seguintes palavras para “glória”:

- ‘adar. Glória, magnificência; manto, capa. Esta raiz possui a conotação daquilo que é superior a alguma outra coisa, e que, por conseguinte, é majestoso. O termo pode ser um empréstimo do ramo norte-cananeu. O fenício confirma ‘adar como verbo (ser poderoso) e substantivo (nobre, de classe superior). No ugarítico ‘dr significa classe alta ou poderosa. Esta raiz é frequentemente usada para se referir à glória, à majestade e ao poder de Deus (Êx 15, 1 Sm 4.8, Sl 136.18, Sl 8.1-2, Sl 93.4, Sl 76.4-5).

- hadar. Ornamento, esplendor, honra. O substantivo hadar é associado: 1) à glória da natureza à medida que reflete a bondade de Deus (Lv 23.40; Sl 111.3; Is 35.2); 2) ao homem (Is 53.2; Sl 8.6; 3) às cãs dos idosos (Pv 20.29); 4) à esposa ideal (Pv 31.25); 5) a cidades (Is 5.14; Lm 1.6; Ez 27.10). Com maior frequência o termo se aplica a um rei e à sua majestade real (Sl 45.3; Dn 4.34) ou ao próprio Deus (Sl 29.34; 90.16; 96.6.

- hod. Esplendor, majestade, vigor, glória, honra. Este substantivo é usado como característica ou atributo de um homem (Nm 27.20; Pv 5.9; Dn 10.8, Os 14.7; Jr 22.18), de animais (Jó 39.20; Zc 10.3), de plantas (Os 14.7). Se relaciona também a majestade e à glória de Deus (Sl 8.2; 148.13; 145.4; 104.1; Is 30.30; Zc 6.13).

- kabod. Glória. Esse termo manifesta a beleza imutável do Deus manifesto (Sl 145.5). Sendo assim, kabod assume o sentido de “manifestação visível de Deus (Êx 16.10; 40.34; Ez 9.3). Esse significado ganhou força, ao ponto do termo grego doxa, que nos clássicos latinos tinha a idéia de opinião dos homens, passar a significar algo absolutamente objetivo na LXX e no NT. As manifestações de Deus (de sua glória) se relacionam diretamente com a sua auto-revelação, com o seu desejo de habitar com os homens, de tornar conhecido aos homens o seu esplendor. Seu esplendor e presença real manifestou-se ao máximo em Jesus, o Verbo que se fez carne: “E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
No Novo Testamento, e em especial no texto de 2 Co 3.1-11, nos versículos 7, 8, 9 e 11, o termo utilizado para “glória” é doxa: esplendor, glória, reputação, honra, louvor.

O significado de “pompa”, “poder”, “majestade terrena”, se fundamenta no Antigo Testamento. Acima de tudo, doxa expressa a glória e o poder de Deus (Sl 24.7; 29.3; Is 42.8). Quando aplicada a Ele, não significa Deus em sua natureza essencial, mas a manifestação luminosa da Sua pessoa, Sua gloriosa revelação de Si mesmo.
Glória é manifestação, presença e intervenção objetiva de Deus.

Paulo não está afirmando que a Antiga Aliança não possuía glória (presença de Deus, louvor, honra, poder), mas que a Nova Aliança supera em glória a Antiga Aliança. Na Antiga Aliança Deus manifestou a sua presença para os crentes, na Nova Aliança ele manifesta a sua presença dentro dos crentes.

A Definição do Termo Aliança

Aliança pode ser definida como: “um acordo firmado entre Deus e a família humana, através do qual Ele promete abençoar os que lhe aceitam a vontade e guardam os seus mandamentos. A base das alianças é o amor divino. É um compromisso gracioso da parte de Deus, pelo qual Ele concede-nos favores imerecidos. Pelo que recebemos do Eterno, até parece que as alianças bíblicas são unilaterais. Oferece-nos tanto o Senhor; e, nós, tão pouco a entregar-lhe. Mas, é justamente neste ponto, que a graça revela todo o seu esplendor.”

O Dicionário Bíblico de Wycliffe define aliança como: “um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias.” Em hebraico, uma “aliança” é determinada pelo termo berit.
As Alianças Bíblicas

1) A Aliança Edênica: Ela condicionou a vida do homem no estado da inocência, Gn 1:28.

2) A Aliança com Adão: Ela condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa de um Redentor, Gn 3: 14-21.

3) A Aliança com Noé: Ela estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta, Gn 9:1-17.

4) A Aliança com Abraão: Ela daria início à nação israelita e concedeu-lhe a terra palestina, Gn 12: 1-3.

5) A Aliança com Moisés: Ela condena todos os homens”porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, Rm 3:23; Êx 19:1-25.

6) A Aliança Palestínica: Ela assegura a restauração e a conversão final de Israel, Lc 26; Dt 28:1 a 30:3.

7) A Aliança co Davi: Ela promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo, o Filho de Davi, 2Sm 7:16; 1 Cr 17:7; Sl 89:27; Lc 1:32,33.

8) A Nova Aliança: Ela assegura a transformação espiritual de Israel e de todos que crêem em Cristo, tornando-os aceitáveis a Deus.

O Ministério da Lei em Contradição com o Ministério da Graça
1. A Lei diz: “Olho por olho e dente por dente” (Êx 21.23-25). A Graça diz: “Não resistirá ao mal” (Mt 5.39.

2. A Lei diz: “Aborrecerás o teu inimigo” (Dt 23.6). A Graça diz: “Amais os vossos inimigos” (Mt 5.44).

3. A lei exige: “Fazei e vivei (Lv 18.5). A graça diz: “Crede e vivei” (Jo 5.24).

4. A lei foi dada por causa da transgressão (Gl 3.19). A Graça foi dada como promessa a Abraão e sua posteridade: Cristo Gl 5.3-18.

5. A Lei é a força do pecado (Rm 4.15). A Graça nos livra do pecado (Rm 6.14,15).

6. A Lei condena a melhor criatura (Sl 14.1-3). A Graça justifica graciosamente a pior criatura (Lc 23.43; Rm 5.5-8).

7. A Lei opera a ira de Deus (Rm 4.15). A Graça nos livra da ira futura (Is 54.8).

8. A Lei fecha toda a boca (Rm 3.19). A Graça abre toda a boca (mc 16.15-18).

9. A Lei opera a morte ( Rm 7.4-11) .A Graça opera a vida eterna (Jo 5.24,39,40).

10. A Lei não justifica alguém diante de Deus (At 13.39). A Graça nos justifica mediante a fé (Rm 3.21-28).


Bibliologia :
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Bíblia de Estudo Dake;
Bíblia de Estudo Sheed;
Dicionário Vine, Cpad;
Guia do Leitor da Bíblia; Cpad;
Estudo sobre O Apocalipse, Cpad;
Pb. Herlon Charles Superintendente da Escola Dominical

Subsídio para Ebd - A Glória do Ministério Cristão

A Glória do Ministério Cristão:

A palavra Ministério é “diakonia” o cargo e trabalho de um “diakonos”; serviço, ministério.

É usado acerca de: a) deveres domésticos (Lc 10:40); b) o ministério apostólico (At 1:17, 25; 6:4; 12:25); c) o serviço dos crentes (At 6:1; Rm 12:7; 1 Co 12:5); d) coletivamente o serviço de uma Igreja local (At 11:29); e) o serviço de Paulo em favor dos santos pobres (Rm 15: 31); f) o ministério do Espírito Santo no Evangeho (2Co 3:8); g) o ministério dos anjos (Hb 1:14 “servir”); h) o ministério geral de um servo do Senhor em pregar e ensinar (At 20:24; 2Co 4:1; 6:3; 11:8; 1 Tm 1:12); i) a lei, como um ministério da morte (2Co 3:7) da condenação 2Co 3:9).
Temos a palavra Leitourgos denota entre os gregos, primeiramente , “alguém que desempenhava um cargo público à própria custa”, então, em geral, “funcionário público, ministro”. No Novo Testamento é usado acerca de : a) Jesus, como ministro do santuário nos céus (Hb 8:2); b) anjos (Hb 1:7 ; Sl 104:4); c) o apóstolo Paulo, no seu ministério evangélico, cumprindo-o como sacerdote em serviço (Rm 15: 16); d) Epafrodito, ao ministrar às necessidades de Paulo em nome da Igreja em Filipos (Fp 2:25; aqui está em vista o serviço representativo); e) os governantes terrenos, os quais, ainda que não atuem conscientemente como servos de Deus, desempenham funções que são a ordenança de Deus (Rm 13:6).
Já a palavra Ministro no grego é “Diakonos” e significa: servo, criado, assistente, auxiliar, diácono.
Outra tradução da palavra Ministro é “Huperetes” e significa: remador (da fileira) de baixo; qualquer subordinado que age sob a direção de outrem; em Lucas 4:20, ministro, quer dizer o assistente à serviço da Sinagoga; em At 13:5, é dito acerca de João Marcos (cooperador).
Consciência
No latim conscientia é a junção de duas palavras: com e scientia. O prefixo com significa “com” ou “junto”, e o sufixo scientia significa ciência, conhecimento, saber. Portanto, consciêntia quer dizer: “saber com”, saber junto” ou conhecimento que acompanha”. No grego neotestamentário, a palavra consciência é “Syneidesis”, que significa “saber junto”, concordar com”, co-percepção”. Se a idéia literal da palavra consciência é concordar com algo ou alguém, não nos é difícil entender que o papel da consciência é concordar com um princípio estabelecido no âmago de seu espírito. Esse princípio se manifesta como uma lei moral interior para reger a nossa vida.
Teologicamente, a consciência é uma faculdade ou atributo do espírito humano. É uma lei moralidade e do espírito, que rege as ações do ser humano abrangendo toda a sua vida espiritual, moral, física, social, e material.
O testemunho da consciência: o obreiro cristão deve ter em mente que sua consciência o acompanha em todas as suas esferas de sua vida, isso inclui o ministério. Paulo cita sua consciência para demonstrar que seus atos em relação aos coríntios não tinham segundas intenções.
Há três tipos de julgamento na vida do obreiro como mordomo –1Co 4: 3-6
4.1. O julgamento dos homens – v. 3a – O julgamento dos homens não é o mais importante. Não estamos servindo a homens, mas a Cristo.
4.2. O julgamento da consciência – v. 3b-4 – Os filósofos gregos e romanos (Platão e Sêneca) consideravam a consciência como o juiz máximo do homem. Para Paulo, apenas Deus pode sê-lo. Nossa consciência não é totalmente confiável. Podemos ser justificados por ela e condenados por Deus. Algumas vezes, nós não nos conhecemos a nós mesmos.
4.3. O julgamento de Deus = v. 4b – O juízo de Deus é final, porque só Deus conhece: 1) Todas as circunstâncias; 2) Todas as motivações.

Bibliologia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Dicionário Vine – Cpad;
A síndrome do canto do galo – Cpad.

Pb. Herlon Charles

Subsídio para Ebd

2° CORÍNTIOS

Autor: Paulo - Data: Cerca de 55 - 56 dC

Contexto Histórico e Data

A visita de Fundação a Corinto durou cerca de dezoito meses. Atos 18, Paulo escreveu um epístola anterior a 1Corintios (1Co 5.9). Paulo escreveu 1Coríntios em Éfeso por volta de 55 dC. Uma breve, porém dolorosa visita a Corinto causou “tristeza” a Paulo e à igreja (2Co 2.1; 13.2). Depois dessa dolorosa visita, Paulo escreveu uma epístola severa, entregue por Tito (2 Co 2.4; 7.6-8). Paulo escreveu 2 Coríntios da Macedônia, durante seu caminho de volta a Corinto, em 55 ou 56 dC. A visita final de Paulo a Corinto (Atos 20), provavelmente, tenha ocorrido quando ele escreveu Romanos, pouco antes de voltar a Jerusalém. A visita dolorosa, que Atos não registra, e a carta severa fornecem pano de fundo imediato para a redação de 2 Coríntios.

Não possuímos a epístola Severa, embora alguns estudiosos tenham sugerido que 2Co 10-13 possa ter sido parte dela. Entretanto, não há evidências manuscritas que fundamentos esse ponto de vista.

Características

2 Coríntios é a mais autobiográfica das epístolas de Paulo, contendo inúmeras referências às dificuldades que ele enfrentou no curso de seu ministério (11.23-33). Paulo as menciona para estabelecer a legitimidade de seu ministério e para ilustrar a natureza de verdadeira espiritualidade. Ao defender seu ministério, Paulo abre seu coração, mostrando sua profunda emoção. Ele revela o seu forte amor pelos coríntios, seu zelo ardente pela glória de Deus, sua lealdade inflexível à verdade do evangelho e sua indignação implacável ao confrontar aqueles que rompem o companheirismo da igreja. Sua vida estava inseparavelmente leigada à de seus convertidos, e ele não era profissionalmente frio em seu ministério (1.6; 5.13; 7.3-7;11.2; 12.14-15).
Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no:

1- De leviandade (II Co. 1.15);
2- De não ter carta de recomendação (II Co. 3.1);
3- De dar motivo de escândalo (II Co. 5.11; 6.3-4);
4- De se beneficiar pessoalmente das ofertas (II Co. 7.2; 12.16);
5- De usar sua oratória em benefício pessoal (II Co. 10.10; 11.6).

Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave é II Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia. A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois, começa (II Co. 1.3) e com ela termina (II Co. 13.11). O verbo “consolar” – parakaleo - em grego aparece dezoito vezes e o substantivo – paraklesis - “consolação”, onze vezes.

Bibliografia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Novo Testamento Interpretado – Cpad;
Comentário Bíblico Moody;
Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios – T. R. Hoouver.

Subsidio para Ebd

A Cidade: Gr. Korinthos.
Uma antiga cidade grega situada 8 km a sudoeste do atual canal que atravessa o Istmo de Corinto. Para sul encontrava-se uma montanha que se elevava a cerca de 550 m e no topo, conhecido por Acrocorinthus, da qual se situava uma cidadela e um templo de Afrodite. A localização de Corinto era na única ligação terrestre entre o norte da Grécia e o Peloponeso, tal como o fato de a cidade possuir portos em dois golfos que era responsável pela sua importância e riqueza.
Os primeiros colonos de Corinto não eram gregos. Mais tarde, os fenícios instalaram colonos nesta cidade, e eles envolveram-se na manufatura de púrpura tingida com uma substância feita a partir de marisco. Dedicaram-se também à manufatura de têxteis, cerâmica e armaduras. Na última parte do 2º milênio, o povo de Ática tomou Corinto e, mais tarde, os dórios conquistaram-na. A cidade caiu nas mãos de Filipe da Macedônia e permaneceu sob controle
macedônio até que os romanos a declararam independente em 196 AC. Rebelou-se contra Roma e foi completamente destruída por Mummius em 146 AC, permanecendo em ruínas durante um século. Júlio César deu início à reconstrução da cidade em 44 AC, tornando-a capital da província da Acaia, com estatuto de colônia. Por causa deste seu estatuto, tornou-se residência de um procônsul (At 18:12). Na cidade viviam muitos romanos, gregos e orientais e existia ali também uma comunidade judaica.
A cidade era conhecida pela sua imoralidade. O termo “rapariga coríntia” era sinônimo de “prostituta” e “corintianizar” significava levar uma vida imoral. De acordo com Estrabão, existiam cerca de mil raparigas escravas trabalhando como prostitutas no templo, no santuário de Afrodite, localizado no Acrocorinthus.
A Autoria, a Carta e Propósito:
A autoria dessa Epístola aos Coríntios está explicitada em sua abertura: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo” (II Co. 1.1), além dos testemunhos históricos de Irineu, Atenágoras, Clemente de Alexandria e Tertuliano, todos do Século II. Paulo enviara Timóteo a Corinto para levar a primeira Carta e regularizar as situações adversas na igreja daquela cidade (I Co. 4.17). Como a viagem de Timóteo não surtiu o efeito desejado, o próprio Apóstolo se encarrega de fazer uma viagem para Corinto (II Co. 12.14; 13.1). Mesmo assim, o resultado da viagem não foi satisfatório (II Co. 2.5; 7.12). Ao invés de chegar a um consenso em relação aos problemas da igreja, Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no:
1- De leviandade (II Co. 1.15);
2- De não ter carta de recomendação (II Co. 3.1);
3- De dar motivo de escândalo (II Co. 5.11; 6.3-4);
4- De se beneficiar pessoalmente das ofertas (II Co. 7.2; 12.16);
5- De usar sua oratória em benefício pessoal (II Co. 10.10; 11.6).
Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave é II Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia. A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois, começa (II Co. 1.3) e com ela termina (II Co. 13.11). O verbo “consolar” – parakaleo - em grego aparece dezoito vezes e o substantivo – paraklesis - “consolação”, onze vezes.
Dez são os temas principais abordados nesta segunda carta aos Coríntios:

1 – Tema: Deus Pai: Ele é Pai, motivo pelo qual usa de misericórdia e consola aos seus filhos (2Co. 1:3);
2 – Tema: A realidade de Satanás e dos seus poderes diabólicos: Satanás é o deus deste mundo (2Co 4:4), embora se disfarce como mensageiro luminoso (2Co 11:14);
3 – Tema: O Senhor Jesus Cristo: Ele é o Cristo preexistente, que não quis preservar sua anterior posição gloriosa e nem quis ignorar os homens, mas antes empobreceu por nossa causa, dessa maneira conferindo-nos as riquezas dos céus (2Co 8:9);
4 – Tema: O Espírito Santo: O Espírito de Deus é quem produz a nova ordem determinada por Deus e trazida à luz por Jesus Cristo, o filho de Deus, proporcionando vida aos homens, e que o código legal de Moisés jamais poderia ter feito (2Co 3: 17 – 19);
5 – Tema: A Autoridade do Antigo Testamento: As promessas de Deus contidas nelas se referem aos crentes que são o verdadeiro Israel (2Co 1:19, 20) O erro fatal dos judeus incrédulos foi não terem eles percebidos o cumprimento do Antigo Testamento na nova Dispensação, em Cristo Jesus;
6 – Tema: A Imortalidade: A mais completa descrição bíblica sobre a imortalidade aparece no quinto capítulo desta epístola. A imortalidade não consiste de mera existência interminável, antes consiste de uma vida de propósito e tipo específico. No começo do estado eterno, cada crente será julgado de acordo com sua conduta nesta vida terrena. Esse julgamento determinará o nível de glória
da transformação em Cristo, da capacidade de servir ao Senhor, naquele novo estado.
7 – Tema: A função e os propósitos do sofrimento do crente: Os homens são apenas vasos de barro e devem experimentar sofrimentos e provas; porém “o poder se aperfeiçoa com o sofrimento” (2Co 12:9). O sofrimento é um instrumento que Deus usa a fim de levar a existência humana à perfeição, tanto como agente purificador, como agente desenvolvedor das graças espirituais.
8 – Tema: A esperança Cristã: A despeito das frustrações, dos sofrimentos e das provas, além do desespero ocasional, tudo isso redundará para o crente em um peso eterno de glória (2Co 4: 10 -18);
9 – tema: O uso do dinheiro: Está aqui em foco o espírito cristão dadivoso. O crente deve dar de modo generoso e alegre (2Co 8:2 – 2Co 9: 6 7,8). Também devemos dar de conformidade com a capacidade própria (2Co 8: 11, 12);
10 – Tema: A defesa do Apostolado de Paulo: Os capítulos 9 a 13 são os principais trechos que aborda essa questão. Esta seção também ataca os adversários de Paulo, a quem ele reputava como falsos apóstolos. Os falsos apóstolos continuavam a difamá-lo, para assim enfraquecer a sua autoridade e apostolado e distorcer sua mensagem.
Bibliologia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Bíblia de Estudo Dake;
Bíblia de Estudo Shedd;
Subsidio EBD – Internet;
Novo Testamento Interpretado Vers. Por Vers. Editora Candeia;
Minhas Anotações.
Pb. Herlon Charles – Contato: 2597 - 9280
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