25 junho 2008

Os Partidos Judaicos e Povos no Novo Testamento

No judaísmo havia os partidos judaicos que se destacavam muito e aparecem nos relatos dos evangelhos. Alguns eram políticos, outros religiosos e outros se tornaram um, porque estavam fora da crença dos demais.

Eles são:


Os Fariseus (Farisaiwn)

Por mais que nos desagradem as características dos fariseus como apresentados nos evangelhos, não podemos deixar de sentir que coletivamente tratava-se de uma seita poderosa e extraordinária.
Este nome deriva de Parash que significa separar. Tiveram origem pouco depois da revolta dos Macabeus. Eram os separatistas ou os puritanos do judaísmo que se separavam das más associações e procuravam prestar obediência completa a todos os preceitos da lei oral e escrita. Além disso separavam-se dos gentios e dos demais que não eram judeus.
Era a mais numerosa seita religiosa e a de maior influência. Sua maior parte pertencia à classe média leiga e formava a coluna mestra do judaísmo.
Para eles qualquer um que não praticasse o judaísmo era um pecador. Sua teologia era baseada no judaísmo e ensinava a ressurreição no fim dos tempos (At 23.8), depois os homens deviam ser punidos ou recompensados no além.
Quando eram questionados sobre algumas coisas, utilizavam o método alegórico de interpretação para fugir. Acreditavam em anjos, espíritos e na imortalidade da alma. Praticavam a oração, o jejum com seus rituais e entregavam o dízimo (Mt 23.23; Lc 11.42). Observavam muito a lei rabínica, mosaica e o Sábado (Mt 12.2). Cultivavam uma esperança messiânica através de uma libertação divina.
Apesar dos seus padrões morais e espirituais tenderem muito para a justiça própria e, conseqüentemente para a hipocrisia, eram elevados para a época.
Tornaram-se os mentores políticos de Israel e controlavam a sinagoga. Os judeus os admiravam como perfeitos modelos de virtude. Para os fariseus a Lei Oral suplantou a Escrita.

Os Zelotes (znlwthj)

Faziam parte do grupo anti-revoltoso romano. Era um grupo sacerdotal que se inspirava no Templo e esperava um próximo fim escatológico. Achava que tudo que era ilegítimo no Templo era o ponto necessário para realizar o reino de Deus.
Tinha sua sede na Galiléia e seu nome significava zeloso, fervoroso ou aderente, dando a idéia de arder por alguma coisa. Pertencia à extrema esquerda dos fariseus e queria a todo custo a autonomia e a independência da nação.
Os zelotes representavam o partido nacionalista judeu (fanáticos) e defendiam a violência como meio de se libertarem do domínio romano. Às vezes eram confundidos com os sicários porque também andavam armados.
Recusavam a pagar taxas à Roma, consideravam a lealdade a César um pecado e foram iniciadores de diversas revoltas. Por isso são considerados os culpados pela destruição de Jerusalém em 70 d.C. Eram tão radicais que mais tarde se tornaram marginais sem lei.
Simão era Zelote (Mt 10.4; Lc 6.15; At 1.13)


Os Sicários (sikarioj)

Este nome significa assassino. Os sicários eram de uma fanática facção política dos judeus que assassinava seus adversários. Talvez fossem de um ramo extremista dos zelotes ou um grupo separado eventualmente que se fundiu com o movimento deles. Opuseram-se à resistência no 1º século.

Os Essênios

Eram da extrema direita dos fariseus e eram os mais conservadores entre os fariseus porque enfatizavam a observação minuciosa da lei. Porém eram um menor grupo e tiveram início entre os hasidim. Uns viviam em comunidades monásticas e outros tinham o voto do celibato, mas ambos não iam ao Templo por causa do sacerdócio corrupto.
Apesar de Plínio mencionar que apenas havia um assentamento essênio na Judéia, Filo e Josefo afirmam que o grupo reunia mais de 4 mil integrantes espalhados nela.
O vocábulo essênio vem do grego e significa santo e por isso usavam vestes brancas como símbolo de pureza pessoal. Segundo a Revista Galileu, as palavras gregas utilizadas para designar este nome podem ser traduzidas como aqueles que curam. Vermes traça um paralelo com a palavra terapeuta, título dado a uma sociedade ascética egípcio-judaica parecida com os essênios.
Eles se consideravam o remanescente vivo dos eleitos nos últimos dias. Esperavam diversos personagens escatológicos: um grande profeta, um messias político-militar, um messias sacerdotal e ainda, se preparavam para uma guerra de 40 anos que culminaria no reinado messiânico.
Para participar dessa fraternidade era necessário submeter-se aos regulamentos do grupo e às suas cerimônias de iniciações. Como não se casavam, mantinham as suas gerações através de adoções ou pela recepção de neófitos.
Tinham em comum suas propriedades pois eram contrários à propriedade privada, se sustentavam através dos trabalhos manuais e comiam alimentos simples. Eram sábios restritos em conduta, não davam lugar à ira, não julgavam e observavam o Sábado com muito rigor. Ensinavam que a alma era intangível e imortal, encerrada num corpo perecível. Na morte, acreditavam que o bom passava para uma região de sol brilhante e de frescas brisas, enquanto que os réprobos (condenado, danado, mau, perverso, malvado) eram relegados para um lugar escuro e tempestuoso de tormento contínuo. Qualquer desvio de uma das regras era o necessário para excluir alguém da comunidade.
Apesar de ser uma seita considerada morta, algumas pessoas trataram de ressuscita-la. No Brasil há a Igreja Essênia de Jesus Cristo que se propõe a seguir hoje a antiga doutrina. Esta tem como base o Evangelho Essênio da Paz e o Evangelho dos Doze Santos que foram encontrados respectivamente no Vaticano em 1923 e no Tibete no século XIX.
Estes essênios modernos dão ênfase a aspectos que, segundo o psicólogo Fernando Travi, representam a essência da doutrina: o respeito à natureza, o vegetarianismo estrito e a purificação como o caminho para a cura de problemas físicos e espirituais. Ele adverte que a preparação de um essênio é longa, árdua e exige muita disciplina. Não pára nem quando o candidato está dormindo, pois acredita que ao deitar á noite deve-se estar preparado para continuar o aprendizado, recebendo informações através do inconsciente.
Os Saduceus (saddoukaioj)
Também surgiram na época dos Macabeus. Eram em menor número que os fariseus, mas tinham maior influência política do que eles porque controlavam o sacerdócio, o sinédrio e o Templo. Por isso eram um importante partido religioso que surgiu no período do NT embora não fossem bem organizados.
Sofriam influência da helenização porque continham contato com os dominadores estrangeiros. Eram fiéis à lei mosaica e não aceitavam a tradição oral. Entre eles havia homens ricos e de posição (At 4.1; 5.17).
Conforme a tradição, seu nome deriva dos filhos de Zadoque que foi sumo sacerdote nos dias do rei Davi e Salomão, conforme consta em II Samuel 8.17. Constituíam o grupo dominante na direção da vida civil do judaísmo, sob o domínio da dinastia herodiana.
A sua doutrina é apresentada em Atos 23.8: negavam o dualismo dos círculos apocalípticos (bons e maus), qualquer tipo de predestinação relacionada às ações humanas, mas aceitavam a vontade livre; não criam na existência de anjos, demônios e também negavam o sobrenatural, entre eles os milagres. Na verdade eram totalmente materialistas. Entretanto criam na ressurreição dos círculos apocalípticos da época, sobre castigo e condenação no Hades.
Eram sempre em favor do povo e estavam sempre do lado da maioria e de quem possuía o poder, eram aristocráticos. Tiveram poucos conflitos com Jesus, mas estes foram dramáticos (Mc 11.15-18; 12.18-27; Mt 21.23-27).

Os Zadoqueus (qAdc)


Eram da extrema direita dos saduceus e viviam sob um novo conjunto de regulamentos, o Novo Concerto. Eram missionários fervorosos e também esperavam um Mestre da Justiça, que seria o messias e chamaria Israel para o arrependimento.
Aceitavam toda palavra escrita, mas rejeitavam a tradição oral. Eram muito abnegados à vida pessoal e leais aos regulamentos da pureza levítica. Davam enorme ênfase à necessidade do arrependimento.


Herodianos

Surgiram em 6 d.C. quando Arquelau, filho de Herodes o Grande, foi deposto e Augusto César enviou Copônio, um procurador para o seu lugar.
Apesar de fazerem parte do círculo judeu não eram uma seita religiosa, mas uma pequena minoria de judeus influentes e também pertenciam à aristocracia dos Sacerdotes Saduceus e que apoiavam à dinastia de Herodes. Por isso eram chamados de antipatrióticos.
A sua causa era política e tinha como ponto principal promover o governo de Herodes. Também eram conhecidos como Saduceus de extrema esquerda e acreditavam que o messias viria desta família. (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).

Os Escribas

Não eram uma seita, nem um partido político. Eram um grupo de profissionais que se dedicavam ao estudo das Escrituras. Provavelmente na época do rei Ezequias já havia escribas, que foram os guardiões, expositores e doutores da lei.
Na época de Esdras, que era escriba, eles interpretaram as Escrituras para o povo e baixaram decisões sobre os casos que lhes foram apresentados (Ed 7.6,11,21).
Tinham como trabalho: o desenvolvimento teórico da lei para incluir novos casos, o ensino gratuito aos seus discípulos e a administração prática dela nos tribunais, nos quais se assentavam como juízes ou assessores.
Na época de Jesus parece que pertenciam à seita dos fariseus, mas estes não tinham conhecimento teológico. Tinham como fonte de sustento outros negócios e Jesus se identificou muito com eles.


O povo da Terra

Era a massa do povo ordinário que permanecia desvinculada das seitas e dos partidos políticos da época entre os judeus palestinos. Eram menosprezados, principalmente pelos fariseus porque não tinham conhecimento algum da Torá e eram indiferentes à mesma.

A Diáspora ou a Dispersão

É o conjunto dos judeus que viviam em quase todas as cidades desde a Babilônia até Roma e também muitas povoações menores onde o comércio e a colonização os retiveram. Faziam parte todos os judeus que viviam fora da Palestina.
A diáspora iniciou com os cativeiros do Norte e do Sul, entre 721 a 597 a.C. Em Alexandria havia uma enorme colônia judaica que foi influenciada pelo helenismo e por isso perderam a identidade judaica e a fé em Iavé e na Torá. Mesmo assim, iam ao Templo, observavam o Sábado e mantinham o culto na sinagoga.
A diáspora estava dividida em dois grupos:
- Hebraístas ou hebreus: Paulo era um deles (Fp 3.5), nasceu em Tarso, cidade grega, tinha cidadania romana, era judeu completo não corrompido pelo paganismo (At 21.39; 22.25-29). Além da fé religiosa do judaísmo, usavam a língua hebraica ou aramaica e os costumes hebraicos (At 22.3). Seu culto centralizava-se no Templo.
- Helenistas: era um grupo maior que não largou a fé mas foram helenizados. Falavam o grego ou a língua da nação em que viviam, adotavam o estilo de veste e os costumes locais. Nos cultos havia elementos sincréticos como pinturas da mitologia pagã. Eram mais simpáticos do que os hebraístas.


As Classes Sociais

Os principais sacerdotes e rabinos formavam a classe mais alta. A maior parte da população era de fazendeiros, artesãos e negociantes. Os cobradores de impostos (publicanos) eram desprezados pelos judeus porque mantinham contato com os romanos. Havia vagas para coletas de impostos com contratos de 5 anos. Além de recolher os impostos e terem sua comissão podiam extorquir ilegalmente.
Havia muitos escravos e era comum condenar os criminosos, endividados e prisioneiros à servidão. A liberdade poderia ser adquirida através de pagamento. Outros que pagavam impostos eram os solteiros.
Os nomes não vinham com sobrenomes, mas com uma identificação das pessoas: nome de pai (Tiago, filho de Zebedeu - VIakwbon ton tou Zebedaiou); filiação política (Simão, o Zelote - Simwna ton kaloumenon Zhlwthn); ocupação (João, o Batista, que batiza - VIwannhj o baptisthj); localidade (Judas, Iscariotes, homem de Queriote - VIoudaj VIskariwthj).
Especula-se que viviam mais de 4 milhões de judeus no período do império romano, talvez 7% da população total do mundo romano da época. Alguns dizem que o número de judeus que viviam na Palestina não atingia a 700 mil, porque havia mais judeus em Alexandria, no Egito, do que em Jerusalém e mais na Síria do que na Palestina. Até mesmo dentro da Palestina o número era reduzido, pois na Galiléia e em Decápolis havia mais gentios que judeus.

Os Escravos

Para os judeus o homem rico era excepcionalmente abençoado por Iavé, mas fora do judaísmo havia os que cresciam financeiramente aproveitando o empobrecimento da classe média por causa das guerras. Com isto a classe média que estava se tornando escrava e passou a apoiar qualquer líder que prometesse melhorar a vida social, porque a plebe, que fazia parte da sociedade pobre, era numerosa e não tinha nem o que vestir.
Apesar de serem a maioria da população, não tinham poder. Sua classe crescia muito porque não surgia apenas por causa das guerras, mas também por meio de dívidas. Por isso nem todos os escravos eram ignorantes, a maioria tinha estudo e profissão. Um exemplo é Epícteto, que era um célebre filósofo estóico (designação comum às doutrinas dos filósofos gregos Zenão de Cício (340-264) e seus seguidores Cleanto (séc. III a.C.), Crisipo (280-208) e os romanos Epicteto (55-135) e Marco Aurélio (121-180), caracterizadas sobretudo pela consideração do problema moral, constituindo a ataraxia o ideal do sábio) e era escravo. Muitos trabalhavam na agricultura, outros como tutores, criados, copistas e etc.
Para conseguirem favores de seus senhores faziam de tudo, inclusive adulações. Seus filhos ficavam sob a custódia de seus senhores e com isso aprendiam muitas coisas ruins, porém recebiam cultura.
Um escravo fugitivo era marcado com um F na testa à ferro quente e se houvesse roubado algo era condenado à morte. Onésimo estava passando por isto conforme consta em Filemom. Alguns eram agraciados pelos seus senhores e como outros recebiam a carta de alforria e desta forma voltavam a fazer parte da população.
Enfim, com a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C. a adoração e os sacrifícios cessaram. Em contrapartida, os rabinos estabeleceram uma escola na cidade de Jâmnia, na costa do Mediterrâneo, onde estudavam a Torá. Isto permaneceu até que o imperador Adriano erigiu um santuário dedicado a Júpiter, um deus romano, no local onde estava o Templo e proibiu a circuncisão.
Os judeus liderados por Bar Cochba se revoltaram e o consideraram o messias (32 d.C.). Mas em 135 d.C. os romanos abafaram esta revolta, reconstruíram Jerusalém como uma cidade romana, expulsaram e proibiram os judeus de entrarem nela. Daí o estado judaico deixou de existir até o ano de 1948 quando foi reavivado.

Os Samaritanos


Samaria (!Armv) é o nome dado à cidade construída por Onri, para ser a capital do Reino do Norte (Israel), que foi fundada em 920 a.C. e estava situada a 11 km a noroeste de Siquém. Foi comprada por Onri de Semer (I Rs 16.24-32) e recebeu este nome em homenagem a Semer (rmv). Existe outra teoria que diz que este nome foi escolhido porque significa posto de vigia.
Era uma cidade bem situada estrategicamente e tinha grande crescimento. Ficava sobre uma elevação à 90m de altura e isto a gloriava das demais, sem contar com a sua beleza e localização.
Foi conquistada pelos assírios em 722 a.C., povo que tinha como costume repovoar as cidades conquistadas com povos de outras também conquistadas por eles, desta forma evitava rebeliões e revoltas. Foi assim que ocorreu com Samaria, foi repovoada com outros povos. Os samaritanos passaram a ser uma população mista, tendo parte israelitas e parte de outros povos.
Há citações sobre ela em alguns livros da Bíblia que a condenam como sendo a espinha dorsal da idolatria (esta mistura explica isto), principalmente na adoração a Baal (Mq 1.5; Jr 23.13; Os 7.1; Am 4.1)
Ao ser conquistada deixou de ser capital e tornou-se província da Assíria, depois da Babilônia e mais tarde dos persas. Juntamente com a sua queda o Reino do Norte chegou ao fim.
Quando Neemias iniciou a reconstrução do Templo, os moradores de Samaria fizeram forte oposição e retardaram a construção. Após a edificação dos muros Neemias voltou para a corte, onde trabalhava e era cativo, deixando seus dois irmãos Hanani e Hananias encarregados em Jerusalém (Ne 7.2).
No ano 32 de Artaxerxes (433-432 a.C.) Neemias voltou a Jerusalém para reiniciar algumas reformas que eram necessárias. Ao chegar viu que Eliasibe havia cometido um grave erro ao formar aliança com Tobias, o amonita (povo inimigo). Desta forma o Templo estaria sempre à disposição deste povo quando viesse visitar Jerusalém (Ne 13.4-7). Por isso expulsou Tobias, acertou as irregularidades do Templo, iniciou as reformas sobre a observação do Sábado e contra o casamento com pagãos (Ne 13.15-28).
Outra irregularidade que Neemias descobriu foi o casamento do neto do sumo sacerdote Eliasibe com a filha de Sambalá, governador de Samaria. Este governador foi contra Neemias na reconstrução e também os expulsou de Jerusalém (Ne 13.28). Daí surgiu o rompimento entre os judeus e os samaritanos e esta hostilidade existia ainda na época de Jesus.
Existe uma outra teoria que é utilizada por Josefo, que toma como base um século mais tarde, já na época de Alexandre o Grande. Josefo menciona que o sacerdote expulso é Manassés e que este levou consigo uma cópia da Torá quando fugiu e passou a dirigir o culto no templo construído no Monte Gerizim.
Esta história dá uma visão religiosa para o cisma, já a citada antes dá uma versão política. Como toda história do povo de Israel está envolvida com o aspecto político e este sempre se volta para o religioso, apelando a Deus, é mais provável que tenha sido a primeira.

Minha família

Minha esposa na confraternização de casais, onde palestrei sobre Harmonia Conjugal

Esta é a Thalita (Thalitinha), o presente que Deus nos deu. Amamos você.


Olha a carinha de sapeca que ela tem. Papai e Mamãe te ama

Aqui eu estava no púlpito da Assembléia de Deus em Irajá, pastoreada pelo Pr. Israel.

21 junho 2008

A Igreja que Jesus sempre desejou


Texto: Atos 2:42 ao 47 ''...(v.46) E, perseveravando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singileza de coração...''.


Introdução: Neste domingo (22-06-2008), estaremos estudando sobre A União Cristã, o Vínculo da Perfeição, assunto tão importante, pois o a Igreja depende desta comunhão para o seu bem estar espiritual e para o seu desenvolvimento como a agência de Deus aqui na terra. Estamos vivendo dias de conflitos em todas as esferas da sociedade, e a Igreja por ainda esta neste mundo tem sofrido ataques do diabo, que, usando de todas as armas tem conseguido influênciar alguns que vivem na carne. Pois o Apóstolo dos gentios (São Paulo), escrevendo aos Corintos disse: havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais...''(1Co.3:3).


Definição: A palavra ''Comunhão'' segundo o dicioário Vine é koinõnia, ''tendo em comum'', ''sociedade'', companheirismo''. É assim, usado acerca: das experiências e interesses comuns dos cristãos (At.2:42; Gl.2:9). No latim é comunicare, sentimento de unidade que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus. Tendo como vincúlo o amor, a comunhão cristã desconhece distinções, sociais e nacionais. Eis porque choramos com os que choram e alegramos-nos com os que se alegram.


A Igreja que Jesus desejou, era uma Igreja que perseverava na Comunhão v.42:


A comunhão que nós santos devemos viver, e é o ideal de Deus para nós, envolve mais do que uma simples reunião ou uma participação no culto. Ela deve ser vertical, ou seja, devemos gozar de comunhão com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Em nossa atualidade, devido ao período chamado de pós-modernidade, onde os valores tem sido invertido e principalmente com o relativismo e o secularismo, nossas Igrejas tem (algumas) se contextualizado como nos mostra o texto de Lucas 17:26 ao 30, onde a preocupação é só o lazer, o prazer, o materialismo o humanismo e toda sorte de ''ismos''. Deus não é mencionado no v.28, nem o casamento, pois tudo já foi banalizado devido ao sistema mundano que também quer tomar conta de nossas igrejas, trasformando-as apenas em associações e clubes de encontro e entretenimento. Dentro deste período, não valorizamos mais a comunhão, isto é coisa do passado, pra se conhecer a Deus basta freguentar os bancos acadêmicos e nada mais. Oração acompanhado de jejum e quebrantamento, para muitos é coisa do passado. Dá muito trabalho orar, o negócio agora é exigir de Deus, decretar, profetizar e dizer a Ele o que aceitamos ou não.

Mais a Igreja que Jesus desejou é aquela que continua a seus pés, como aquele pastor da Igreja de Filadélfia (Ap.3:8), tinha pouca força, mais também não tinha negado o Seu nome, isto nos mostra que este pastor gozava de comunhão com Deus, mesmo em tempos difíceis.


Mas, tambem a Igreja que Jesus desejou é aquela que goza da comunhão horizontal, ou seja, entre os irmãos. Aqui, torna-se mais difícil de explicar porque, de onde deveria sair o exemplo para os de fora,(temos gastado o nosso tempo tão precioso, tempo este que deveria ser usado no evangelismo, missões e outras atividade que trousesse benefício para o Reino de Deus) temos nos envolvido em confroto e discórdias entre os irmãos.


O nosso texto usado como base mostra uma Igreja no princípio que gozava de uma verdadeira comunhão entre os irmãos, e esta comunhão não se limitava somente dentro da Igreja, era extensivas as casas. Cada crente se comovia com a situação do seu companheiro. tudo era dividido, o egocentrismo não imperava, e nem era uma realidade.


Havia comunhão no local de culto:


Os irmãos se amavam e se preocupavam uns com os outros. Propriedades eram vendidas e depósitadas aos pés dos apóstolos (v.45).


Havia comunhão entre os irmãos do Ministério:


Perseveravam na doutrina dos apóstolos no plural, mostrando que não havia disputa entre eles para saber quem era o melhor ou o maior. Hoje, nossos eventos é para promover disputas entre os pregadores, cantores e por que não dizer ensinadores também.


Havia comunhão nas casas v.46:


A internet tem tirado esta comunhão. Os orkut's da vida, tem roubado o tempo da família. São poucas as que sustentam ainda o ''Jantar na mesa'', o ''culto doméstico''. A harmonia no lar tem sido descartada pelas novelas, desculpem, mais não posso deixar de falar de uma emissora que se diz evangélica (tem nome de vivo, mais esta morto) que seus programa não tem nada de diferente do mundo.


O segredo para se viver uma vida vitoriosa é a Comunhão com Deus e com os irmãos.


Bibliologia:

Bíblia Pentecostal;

Dicionário de teologia da Cpad;

Vine.




13 junho 2008

Avivamento: uma necessidade constante

Texto: Tiago.4: 8 ''Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.''

Introdução: Avivamento é um estado espiritual no qual os crentes se chegam mais perto de Deus, arrependendem-se e purificam-se de acordo com os padrões bíblicos de santidade, são cheios com o Espírito Santo, esperam e experimentam manifestações sobrenaturais e cooperam juntos para glorificar a Deus, edificam-se uns aos outros e evangelizam os perdidos para Jesus Cristo. Precisamos pelo menos dar 4 (quatro) passos para sermos avivados pelo Senhor.

1- Primeiro passo: Desejo: Deve ser um ardente desejo de ser avivado; Salmos 10:17 diz: '' Senhor Tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; os teus ouvidos estarão abertos para ele.'' - Salmos 42:1,2 '' A minha alma tem sede de Deus...''' .
O Avivamento não vem até que desejemos mais do que tudo. O desejo precede á oração: Mc. 11:24 '' Por, isso, vos digo que todo o que pedirdes (desejando), orando, crede que o recebereis''.

2- Segundo passo: Oração: É necessário uma combinação de diferentes tipos de orações para trazer o Avivamento. São Paulo escreve sobre: deprecações, orações, intercessões e ações de graça (1Tm.2:1).
a)- deprecações - são clamores não verbais dirigidos a Deus provindo das profundidades da nossa alma, com gemidos inexpremíveis (Rm.8:26);
b)- orações - são pedidos e outras expressões verbais ditos a Deus;
c)- intercessões - são orações fervorosas pela necessidade de outras pessoas;
'' Orações impulsionadas pelo desejo são expressões de Fé''.

3- terceiro passo: Arrependimento: Depois de uma fase de honesta autocrítica diante de Deus, nossas orações, para que sejam efetivas, tem de resultar em arrependimento. Ficamos frente a frente com a cruz de Cristo Jesus e seu sacrifício por nossos pecados (Tg.5:16).
'' Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros''

4- quarto passo: Santidade e retidão: Provenientes de nossos desejos, orações e arrependimento, ocorrerá uma mudança para um estilo de vida mais santo. Tiago 4:4 diz: '' Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus ''. São Paulo escrevendo aos corintíos diz: Saí do meio deles, e apartaivos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo e eu vos receberies''.
Quando falamos santidade, estamos falando daquilo que o próprio Deus é e comunica conosco. E santidade envolve toda a maneira de viver como disse Pedro em sua epístola (1Pe.1:15). Santidade também é separação total para uso exclusivo de Deus. O crente avivado, vivi em santidade, pois o que lhe domina é o Espírito de Santidade (1Pe.1:2).
Já a retidão está voltada para as pessoas. Deus é reto porque nos trata com justiça. O servo de Deus avivado demostrará tanto a santidade como a retidão.

Que Deus através de Seu Santo Espírito, promova em nossos corações o verdadeiro avivamento, porque o ''Fogo arderá sobre o altar e não se apagara'' (Lv.6:13).

Nos laços do Calvário.

Dc.Herlon Charles.

Bibliología:

Bíblia de Estudo Pentencostal;
Bíblia Shedd;
Pastor Pentencostal;
Minhas anotações.

10 junho 2008

Desobediência: Um Mal que devemos fugir.

Texto: Jonas 2:3 '' Levanta-te, e vai à grande cidade de Ninive, e prega contra ela a pregação que eu te disse.''

Introdução: A cidade de Ninive geograficamente estava localizada a leste do setentrional Rio Tigre, e distante aproximadamente 960km de Israel; era uma viagem de 3 mêses nos tempos antigos. Era uma das cidades mais antiga do mundo estabelecida por Ninrode (Gn.10:11). Calculava-se que sua população era de 600 mil habitantes aproximadamente.
Religiosamente os habitantes de Ninive eram conhecidos como uma raça sensual e cruel, que vivia de saques e orgulhava-se dos montes de cabeças humanas que traziam de violentas pilhagens de outras cidades.
Fortificaram-se com um muro interno e outro externo: o muro externo tibha 96km de extensão, 30 metros de altura e uma largura suficiente para 3 carroças conduzidas lado a lado, também havia por muro intervalos: 50 torres de 60 metros de altura para o serviço de vigilançia realizado por sentinelas. É neste contexto que Jonas é convidado a exercer seu ministério de Profeta de Jeová.
Mas Jonas se recusa a obedecer o mandato do Senhor, e jonas compra sua própria passagem a caminho da rota da desobediência.

Jonas foi movido por alguns preconceitos que o levaram a fugir literalmen te de sua missão ordenada pelo Senhor. Vejamos alguns preconceitos:

Preconceitos Políticos: Os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo. em A Assíria em 722 a.C, invadiu Samaria pelo governo de Zargão II. Por causa desta invasão Assíria, os Samaritanos se tornaram mais tarde inimigos dos Israelitas, devido a mistura dos Samaritanos com os povos pagãos.

Preconceitos Raciais: Os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido. Jonas, assim, como os demais judeus eram altamente preconceituoso e altamente nacionalista; o pensamento era que Jeová era monopólio dos judeos.

Preconceitos Religiosos: Um povo tão perverso, tão mau, não podia e nem devia ser perdoado. Como se a escolha de Jeová fosse pelos méritos ou qualidade naturais.

Em Jonas Aprendemos:

A Fugir da desobediência. Porque Deus é:

1- Soberano e sempre realiza sua vontade - mesmo que você tenha que viajar de ''Peixe''; e hoje o peixe que Deus usa pode ser um hospital e qual outro meio, não por vingânça, mas por amor a você.

2- É impossível qualquer tentativa para fugir de Deus.
Sl.139:7 '' Para onde me irei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua face. Onde nós formos os olhos do Amado está sobre nós, não adianta tentar se esconder, pois seus olhos são como chama de fogo (Ap.); até as nossas obras feita nas trevas Ele ve.

3- Quando nos tornamos desobedientes levamos maldição onde quer que estamos. Os marinheiros no navio, foram afligidos por causa de Jonas. Bem verdade é que eles precisavam reconhecer quem era o Deus verdadeiro.

4- O caminho da desobediência sempre nos coloca em enrascadas.
O exemplo disto foi que o próprio Jonas foi lançado no mar.
Jonas agora estava no mar da confusão, mar da vergonha, porque ao ser descoberto, foi envergonhado.

5- Mais aprendemos também que Deus é amoroso para com o pecador, sempre dando uma oportunidade.
Ele esta disposto a fazer qualquer coisa para não te perder. E a maior prova disto é que Ele enviou seu Filho para nos resgatar do estômago do Pecado, das garras do diabo e do mar da desobediência.

Bibliografia:

BEP- Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia shedd;
Minhas anotações.

Nos laços do Calvário

Herlon Charles

08 junho 2008

Estudos Bíblicos

Linguagem de Figuras, uma ferramenta importante

Quando estudamos Hermenêutica, que são as leis e princípios de interpretação das Sagradas Escrituras, que é uma das disciplinas da teologia Exegética, aprendemos a importância de um bom intérprete da Bíblia, fazer uso correto das ''linguagem de figuras'', pois elas auxiliam na verdadeira interpretação Bíblica. Figuras de
linguagem ou retórica são recursos linguiísticos empregados pelo literato para expressar de modo concreto suas idéias, evocando algum tipo de imagem real, comparação, ou de correspondência entre as palavras e o pensamento. a Bíblia possui muitas figuras de linguagem, citaremos algumas, mas, torna-se necessário ressaltar que as figuras de linguagem não se limitam apenas a estas que iremos classificar:

Metáfora - emprego de um termo que associa a outro, mostrando a característica de uma pessoa ou coisa. (Jo.6:35; Jo.10:9; Ap.22:15; Sl.71:3; 1Tm.3:15)

Sinédoque - figura pela qual se emprega o todo pela parte ou a parte pelo todo. (At.24:5; Cl.1:23)

Hipérbole - figura que realça um pensamento por meio do emprego de expressão exagerada. (Jo.21:25; Sl.6:6)

Prosopopéia - personificação de coisas inanimadas (Is.55:12; Sl.19:1-3; Sl.85:10; Pv.1:20-33)

Metonímia - emprego da causa pelo efeito ou do símbolo pela realidade (Lc.16:29; 1 Co.11:26)

Paradoxo - proposição, idéia ou opinião aparentemente contraditórias. (Mt.8:22; 10.39; 23:24; Lc.18:25; 2Co.4:18)

Pleonasmo - repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significados (Jo.11:43; 1Rs.19:11; At.14:10)

Ironia - expressão que exprime, aparentemente, o contrário (2Co.11:5,13-15; 1Rs.18:27;Jó: 12:2)

Símile - expressa semelhança por meio da palavra ''como'' (Ap.1:10-20; Is.40:31)

Símbolo - objeto ou coisa que representa verdades espirituais (Ap.5:5; Is.53; 1Pd.2:4,5; Lc.4:18; Jo.7:37-39; At.2:2,3; Hb.12:29; Ef.1:13; 2Co.1:22)

Tipo - metáfora que aponta para o futuro. Pode ser uma pessoa, um objeto, um animal, etc. Tipos humanos de Cristo: Adão, Abel, Isaque, José, Jonas e etc. Tipos não humanos de Cristo: a arca de Noé, Cordeiro Pascal, Tabernáculo e etc. E assim por diante

Herlon Charles v. Carvalho



Testemunho Cristão: A vida de Cristo em nós



`Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou´(1Jo 2:6).

Introdução: Neste trimestre fomos presenteados com lições não somente que aumentão o nosso currículo teológico, mas, principalmente, com devocionais que nos exorta de forma tão sublime a termos uma visão correta do cristianismo prático e claro de uma teologia que precisa estar viva em nossas atitudes diárias, tanto em nossos devocionais como em nossas atitudes para com aqueles que nos cercam.

Definição: Testemunha;' pessoa chamada a assistir a certos atos autênticos ou solenes: pessoa que é chamada a depor sobre o que viu ou ouviu; pessoa que da testemunho do que viu e do que ouviu. “Testemunho” é palavra que vem do latim “testimonium”, cujo significado é “depoimento, declaração”. “Testemunho” é “ato ou efeito de testemunhar”; “declaração, depoimento de uma ou mais testemunhas”; “demonstração cabal, plena; prova”; “afirmação fundamentada; depoimento, comprovação”.
Conforme o Dicionário Vine (p. 1020), “testemunho” deriva-se do grego marturion, como ocorre em At 4.33, At 7.44; Tg 5.3 e 2 Ts 1.10. Pode-se referir a mensagem proclamada ou ensinada, como também às evidencias materiais, visíveis ou atitudis, relacionadas aos fatos anunciados. Simplificando, dar testemunho cristão significa viver de conformidade com a Palavra de Deus.

O Cristão e o Seu Testemunho

Cada crente deve ser uma testemunha autentica do Senhor Jesus, daquilo que Ele fez para todos os homens e daquilo que Ele fez para a própria testemunha. Todo cristão precisa ter como prioridade o seu testemunho, mas do que qualquer outro serviço, pois a aprovação do mesmo depende de nossas atitudes e de nossa procedência diante da comunidade em que vivemos.
Estamos vivendo dias, onde valoriza-se mais os dons do que o fruto propriamente dito; com isso muitas confusões tem surgido e muitos escândalos.
Precisamos ter uma vida irrepreensível para com os homens e diante de Deus para sermos reconhecidos como verdadeiros cristãos.

Testemunho no Lar

O que todo cristão deve ter em seu lar é: exemplo, exemplo, exemplo. Olhando para os exemplos bíblicos, podemos extrair a vida de Abraão, pois, o mesmo deu testemunho a seu filho Isaque, de como ser um adorador, Abraão, na verdade era um homem que erguia altar. Isto, fica bem claro principalmente no epísodio do Moria (Gn.22), onde percebemos a familiaridade de Isaque com os sacrifícios.''Onde está o cordeiro'', ele estava acostumado a ver seu pai Abraão adorar. mas, não posso ignorar que Abraão vacilou quando deixou ser levado por cirscunstância e não por princípios. A fome era grande e Abraão com medo dos Egípcios mentiu, ao dizer que Sara era somente sua irmã. Vamos ver este mesmo episódio acontecer na vida de Isaque, ele usa do espediente da mentira como seu pai.
O que quero dizer com isso; estamos convivendo com pessoas que em casa são verdadeiras vitrinas de mal exemplos para os filhos e verdadeiros terrorrista para com suas esposas. Muitos estão como Naamã, cheios de honrarias do lado de fora, mas dentro de casa são leprosos. Cobram de seus filhos moralidades, mas os mesmos não possuem nenhuma. Precisamos ser exemplo, como foi o falecido da viúva de 2Rs.4 1-7, ele morreu, mas deixou exemplo a ponto dela dizer ao homem de Deus: ''meu marido teu servo, morreu e tu sabia que ele temia a Deus''. A esposa dava testemunho de seu marido. Que Deus nos conceda graça para sermos exemplos dentro de nossa casa.

Testemunho na comunidade (vizinhos)
"Então, disse ele: Vai pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos...'' (2Rs.4:3).
O bom relacionamento desta viúva com seus vizinhos facilitou para que o milagre da provisão do azeite acontecesse. Me desculpe, mas eu vou falar. Hoje estamos vivendo um fenômeno que nada tem de avivamento e sim de aviltamento, onde pessoas se dizem estarem cheias do Espirito Santo, e com isso, são promovedoras de movimentos, ou seja, de pulação dentro das igrejas (não todas), mais na comunidade em que vivem não se dão com os vizinhos, não são testemunhas de Cristo, pois não demostram o amor de Deus para com aqueles que estão envolvidos nas trevas; crentes que compram e não pagam, se metem em confusões, trazendo dificuldades para a proclamação do evangelho, transformando-se em pedras de tropeços. O exemplo onde moramos é promordial, não podemos manter um bom relacionamento com Deus e não manter com o próximo. Eliseu, quando passava por suném, deixou a marca de seu testemunho, a ponto de uma mulher rica declara: ''este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus...''(2Rs.4.9); qualidades que devem ser vista em nós.

Testemunho na Igreja

Em todos os ambientes é fundamental darmos testemunhos, sei que existe um pensamento formado que na Igreja todo mundo é crente, só que existem alguns que nem na igreja conseguem disfarçar, pois a única coisa que sabem fazer é trazer dificuldades para a obra de Deus. São Paulo escrevendo aos Corintios no capítulo 3, ele diz: ''(v.1)E eu irmãos, não pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo...(V.3) porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura carnais...''; pessoas que são verdadeiros instrumentos do diabo, para trazer divisão, contenda, semear descórdia, verdadeiros inimigos do evangelho.
precisamos ser exemplo para os fiéis em tudo, como disse São Paulo a Tito: ''Em tudo te dar por exemplo de boas obras...''(Tt.2:7).

Exemplos dos fiéis:

Sinceridade na palavra: Mt.5:37; não podemos ter duas palavras, duas caras, duas roupas. Procurar ser sincero em tudo, ou seja, sermos guiados por princípios e não por circunstâncias.

Exemplos no trato: 1Ts.4:11,12; 1Tm.4:12; aqui fala de cordialidade, educação, respeito e consideração entre os irmãos, coisas que tem fugido de nossos
púpitos e de nossas reuniões. O que temos vivenciados é verdadeiros ringues de disputa. Deixa eu falar. Pessoas que desejam que a outra morra para ele ou ele assumir o lugar do outro. Vivemos guerras de pregadores (com todo respeito ao responsável pelo evento dos gideões, sei que o sentimento do pastor responsável é sério, seu trabalho digno de louvor, mais os pregadores, se reunem para se decladiar uns com os outros, quem pregar mais, quem conhece mais e por ai em diante), guerra de missionárias em muitas Igrejas, onde uma quer ser mais vaso, profetiza, do que a outra. Disputa de Igrejas por horários nobres na televisão, oferecendo um evangelho capenga, deficiente, que ensina ao crente somente pensar nas coisas desta vida, diferente do que o nosso Mestre ensinou (Mt.6:33).
Vivemos um evangelho onde os nossos púlpitos estão cheios de divorciados, pessoas que casam e descasam na maior naturalidade, como se fosse uma coisa normal. Costumo dizer onde prego, que hoje é pecado falar contra pecado.
Mas, graças a Deus que ainda existe muito servos de Deus que estão lutando como o Pastor da Igreja de filadélfia, que mesmo tendo pouca força, tem guardado a Palavra de Deus, não tem negado a fé. (Ap.3:7,8).

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16)

“Portai-vos de modo, que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus”. (1 Co 10.32).

Nas escrituras temos exemplos a seguir: Abel, na adoração; Enoque no andar com Deus; Noé no serviço (cento e vinte anos pregando prego na arca, sem murmurar e sem fazer corpo mole).

Que Deus fale melhor a cada coração.

Herlon Charles V. Carvalho
Diácono da Assembléia de Deus em Vila Isabel (RJ).

Nos laços do calvario!

Bíblia de estudo Pentencostal
500 sermões bíblicos - Coprint gráfica e editora. Pr. Gilamar Santos
Mnhas anotações.

07 junho 2008

A minha segurança está na Tua Palavra

Texto: 2Sm.22:31.b ''ele é o escudo de todos os que nele confiam ''

Introdução: Esta paassagem relata um cântico em ação de graças ao Senhor pelas grandes vitórias que o Senhor concedeu a Davi e o povo. Davi era conhecido por Deus como o homem segundo o seu coração, e pelo povo como a lâmpada em Israel. Mas ele reconhecia que o segredo das suas vitórias conquistas vinham do Senhor e de sua Palavra!

I- Que segurança a Palavra me traz:

1- Segurança de vida eterna: Em Jesus se cumpre está segurança.

''Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância'' (João 10:10)

Nenhuma religião, ou sistema filosófico, por mais que apresentem uma aparente solução para os problemas do homem, não possuem nenhuma autonomia divina que garanta a salvação do mesmo.

2- Segurança nas horas difíceis.

No Salmo 23, Davi, o rei de Israel diz: ainda que eu andasse no vale da sombra da morte,...''(v.4); eu destaco aqui a palavra ''AINDA'', ou seja em qualquer adversidade Ele, com a Sua Palavra é a nossa segurança. O salmo 125 diz: ''Os que confiam no Senhor serão como os montes Sião...''(v.1). Portanto, esta Palavra nos transmite esta segurança, quando aplicamos suas verdades em nossas vidas, o salmo 91 diz que Ela é escudo e broquel; no salmo 18:30 diz: O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provado; é um escudo para todos os que nele confiam". A palavra '' Não Temas '', aparece 366 vezes, Ela nos conforta nas tempestades da vida.

3- Segurança de vitória na hora da tentação.

Mt. 4:10; '' Mas está escrito ''; A Palavra de Deus nos da fortaleza na tentação, Jesus venceu a tentação usando a Palavra de Deus; nossa vitória está em termos comunhão com Deus, e isto inclui a nossa devoção a Palavra de Deus. Com a Palavra de Deus vencemos qualquer problema, e o Diabo e sua bagagens se retira.

II- Por que ela é a minha segurança.

1- Porque ela ilumina meus passos. Sl.119:105

2- Porque ela tem poder. Ec.8:4 '' a palavra do rei tem poder ''

tem poder para: derrubar gigantes, ressuscitar mortos, fazer retirar satanãs.

III- Como posso ter esta segurança.

1- Quardando-a no coração: ''escondi tua Palavra no meu coração'' (Sl.119.11).

Se você guarda a Palavra, você é guardado por Deus (Ap.3:10) nos momentos preciso.

2- Colocando-a em prática seus ensinos Mt.7:24.

Homem prudente é aquele que ouve e guarda seus ensinos ( de Jesus).

3- Amando-a de todo o coração.

Em João 14:21 esta escrito: Aquele tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama, e o que me ama é amado de meu Pai''.
Quem diz que ama deve obedecer e cumprir os mandamentos de Deus.


Conclusção: A vida de vitória do cristão está totalmente ligada a Palavra de Deus; nela encontramos: Salvação, segurança, esperança, conforto, edificação, exortação e muitas outras bençãos de Deus.

Herlon Charles V. Carvalho


Proposito deste blog

Ao proposta minha ao criar este blog de estudos bíblicos, é de servir ao povo de Deus, como instrumento de edificação, mesmo reconhecendo minhas limitações em muitas áreas relacionadas ao campo da Teologia. Espero que você possa fazer e ter um bom uso das postagens que estaremos divulgando.

Nos laços do calvário

Herlon Charles V. Carvalho
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