23 janeiro 2010

Subsidio para Ebd

A Cidade: Gr. Korinthos.
Uma antiga cidade grega situada 8 km a sudoeste do atual canal que atravessa o Istmo de Corinto. Para sul encontrava-se uma montanha que se elevava a cerca de 550 m e no topo, conhecido por Acrocorinthus, da qual se situava uma cidadela e um templo de Afrodite. A localização de Corinto era na única ligação terrestre entre o norte da Grécia e o Peloponeso, tal como o fato de a cidade possuir portos em dois golfos que era responsável pela sua importância e riqueza.
Os primeiros colonos de Corinto não eram gregos. Mais tarde, os fenícios instalaram colonos nesta cidade, e eles envolveram-se na manufatura de púrpura tingida com uma substância feita a partir de marisco. Dedicaram-se também à manufatura de têxteis, cerâmica e armaduras. Na última parte do 2º milênio, o povo de Ática tomou Corinto e, mais tarde, os dórios conquistaram-na. A cidade caiu nas mãos de Filipe da Macedônia e permaneceu sob controle
macedônio até que os romanos a declararam independente em 196 AC. Rebelou-se contra Roma e foi completamente destruída por Mummius em 146 AC, permanecendo em ruínas durante um século. Júlio César deu início à reconstrução da cidade em 44 AC, tornando-a capital da província da Acaia, com estatuto de colônia. Por causa deste seu estatuto, tornou-se residência de um procônsul (At 18:12). Na cidade viviam muitos romanos, gregos e orientais e existia ali também uma comunidade judaica.
A cidade era conhecida pela sua imoralidade. O termo “rapariga coríntia” era sinônimo de “prostituta” e “corintianizar” significava levar uma vida imoral. De acordo com Estrabão, existiam cerca de mil raparigas escravas trabalhando como prostitutas no templo, no santuário de Afrodite, localizado no Acrocorinthus.
A Autoria, a Carta e Propósito:
A autoria dessa Epístola aos Coríntios está explicitada em sua abertura: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo” (II Co. 1.1), além dos testemunhos históricos de Irineu, Atenágoras, Clemente de Alexandria e Tertuliano, todos do Século II. Paulo enviara Timóteo a Corinto para levar a primeira Carta e regularizar as situações adversas na igreja daquela cidade (I Co. 4.17). Como a viagem de Timóteo não surtiu o efeito desejado, o próprio Apóstolo se encarrega de fazer uma viagem para Corinto (II Co. 12.14; 13.1). Mesmo assim, o resultado da viagem não foi satisfatório (II Co. 2.5; 7.12). Ao invés de chegar a um consenso em relação aos problemas da igreja, Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no:
1- De leviandade (II Co. 1.15);
2- De não ter carta de recomendação (II Co. 3.1);
3- De dar motivo de escândalo (II Co. 5.11; 6.3-4);
4- De se beneficiar pessoalmente das ofertas (II Co. 7.2; 12.16);
5- De usar sua oratória em benefício pessoal (II Co. 10.10; 11.6).
Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave é II Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia. A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois, começa (II Co. 1.3) e com ela termina (II Co. 13.11). O verbo “consolar” – parakaleo - em grego aparece dezoito vezes e o substantivo – paraklesis - “consolação”, onze vezes.
Dez são os temas principais abordados nesta segunda carta aos Coríntios:

1 – Tema: Deus Pai: Ele é Pai, motivo pelo qual usa de misericórdia e consola aos seus filhos (2Co. 1:3);
2 – Tema: A realidade de Satanás e dos seus poderes diabólicos: Satanás é o deus deste mundo (2Co 4:4), embora se disfarce como mensageiro luminoso (2Co 11:14);
3 – Tema: O Senhor Jesus Cristo: Ele é o Cristo preexistente, que não quis preservar sua anterior posição gloriosa e nem quis ignorar os homens, mas antes empobreceu por nossa causa, dessa maneira conferindo-nos as riquezas dos céus (2Co 8:9);
4 – Tema: O Espírito Santo: O Espírito de Deus é quem produz a nova ordem determinada por Deus e trazida à luz por Jesus Cristo, o filho de Deus, proporcionando vida aos homens, e que o código legal de Moisés jamais poderia ter feito (2Co 3: 17 – 19);
5 – Tema: A Autoridade do Antigo Testamento: As promessas de Deus contidas nelas se referem aos crentes que são o verdadeiro Israel (2Co 1:19, 20) O erro fatal dos judeus incrédulos foi não terem eles percebidos o cumprimento do Antigo Testamento na nova Dispensação, em Cristo Jesus;
6 – Tema: A Imortalidade: A mais completa descrição bíblica sobre a imortalidade aparece no quinto capítulo desta epístola. A imortalidade não consiste de mera existência interminável, antes consiste de uma vida de propósito e tipo específico. No começo do estado eterno, cada crente será julgado de acordo com sua conduta nesta vida terrena. Esse julgamento determinará o nível de glória
da transformação em Cristo, da capacidade de servir ao Senhor, naquele novo estado.
7 – Tema: A função e os propósitos do sofrimento do crente: Os homens são apenas vasos de barro e devem experimentar sofrimentos e provas; porém “o poder se aperfeiçoa com o sofrimento” (2Co 12:9). O sofrimento é um instrumento que Deus usa a fim de levar a existência humana à perfeição, tanto como agente purificador, como agente desenvolvedor das graças espirituais.
8 – Tema: A esperança Cristã: A despeito das frustrações, dos sofrimentos e das provas, além do desespero ocasional, tudo isso redundará para o crente em um peso eterno de glória (2Co 4: 10 -18);
9 – tema: O uso do dinheiro: Está aqui em foco o espírito cristão dadivoso. O crente deve dar de modo generoso e alegre (2Co 8:2 – 2Co 9: 6 7,8). Também devemos dar de conformidade com a capacidade própria (2Co 8: 11, 12);
10 – Tema: A defesa do Apostolado de Paulo: Os capítulos 9 a 13 são os principais trechos que aborda essa questão. Esta seção também ataca os adversários de Paulo, a quem ele reputava como falsos apóstolos. Os falsos apóstolos continuavam a difamá-lo, para assim enfraquecer a sua autoridade e apostolado e distorcer sua mensagem.
Bibliologia:
Bíblia de Estudo Pentecostal;
Bíblia de Estudo Dake;
Bíblia de Estudo Shedd;
Subsidio EBD – Internet;
Novo Testamento Interpretado Vers. Por Vers. Editora Candeia;
Minhas Anotações.
Pb. Herlon Charles – Contato: 2597 - 9280

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