28 janeiro 2010

Tesouro em Vasos de Barro

Vasos de barro (gr. ostrakinois skeuesin)
Antes da invenção da cerâmica (durante o sexto milênio A.C.) os vasos eram receptáculos feitos de peles, canuços, madeira e pedra. Esses objetos eram feitos de materiais perecíveis. Pedras de resistência média, pedra calcária, alabastro, basalto, e também obsedianas (feita de lava que esfriou rapidamente) eram cortadas e escavadas para tomar forma como taças, jarras, pratos, etc. Grandes jarros de pedra ou de barro eram empregados para guardar líquidos. O barro poroso de que eram feitos esses vasos absorvia um pouco do líquido, assim, impedindo a evaporação e mantendo o conteúdo fresco. "A cerâmica coríntia era famosa no mundo antigo e Paulo pode ter se referido às pequenas lâmpadas de barro que eram bastante baratas e frágeis, ou, então, a vasos ou urnas de cerâmica."
"No Oriente era comum guardar o tesouro ou as riquezas em vasos de barro cozido, material comum e frágil, para protegê-los da umidade”.
OS VASOS DE BARROS: O barro fala de nossa natureza humana:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra […]” (Gn 2.7)
“Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça.” (Is 45.9)
“Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” (Sl 103.14)
O QUE VOCÊ GUARDA NO VASO?
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”
II Coríntios 4:7/9
Estes versículos nos apresentam algumas verdades importantes:
1. Primeiramente, ele revela o material que somos feito – barro. Este não é o único texto em que esta figura é apresentada. Trata-se do conceito essencial e fundamental da idéia bíblica a respeito do homem. É importante que tenhamos tal consciência. E mais, diz não apenas que somos vasos, mas que somos “vasos de barro” – um material muito simples, que, em si mesmo, tem pouco valor.
Existem vários tipos de vaso. Alguns se assemelham a lama ressequida, que esmigalham ao primeiro toque. Outros são duros e resistentes por natureza, outros mais moldáveis, maleáveis, outros, de porcelana muito fina, lindo, mas que racham facilmente. Contudo, não passam de um tipo de barro. No fundo, somos todos pessoas comuns.
2. Em segundo lugar, para que servem os vasos? São recipientes em que se coloca alguma coisa. Os vasos têm por finalidade conter alguma coisa e, quando não há nada neles, são vasos vazios. Ele nos lembra que fomos criados para conter alguma coisa. E o que deveríamos conter? A Bíblia responde: fomos criados para conter Deus 1Co. 6:19.
Quando vemos indivíduos egoístas, solitários e vazios transformarem-se, em pessoas felizes, ternas, cheias de calor humano, saudáveis, compreendemos por que o apóstolo descreve como “riquezas insondáveis”. A razão porque o tesouro é colocado dentro de pessoas falhas, faltosas, fracas e pecaminosas, é para que fique bem claro que esse poder não se origina em nós. Ele não resulta de uma personalidade forte, nem de mente arguta, bem treinada, nem de uma educação e escolaridade superior. Ele vem de Deus. Nossa condição de “barro” deve ficar bem explícita para os outros e para nós mesmos, que o segredo não está em nós, mas em Deus.
A Fragilidade do vaso e o poder que está dentro dele, o qual cós capacita para suportarmos os problemas da vida
1. “Em tudo somos atribulados”: Atribulados é tradução do verbo grego “Thlibo”, que significa: pressionar, oprimir, afligir. Temos aqui a pressão da perseguição; mas também essa palavra pode referir-se a outros tipos de tribulação, que pressionam que restringem a feliz expressão da alma.
2. ”Mas não angustiados”: Vem do verbo grego “Stenochoreo”, que quer dizer: amontoar, confinar, restringir. É possível que neste contexto, signifique “esmagar”, o que talvez expresse melhor a idéia tencionada por Paulo.
3. “Perplexos, porém não desanimados”: No grego “Aporeo”, sentir-se desorientado, estar em dúvida, estar muito perturbado.
4. “Não desanimados”: Trata-se da mesma expressão usada na anterior, exceto que a preposição intensificadora é prefixada à mesma, “Eksporeo”. Essa outra palavra significa estar em profundo desespero, desesperar da vida, encontrar-se em intensa dificuldade.
5. “Perseguidos”: Significa excluídos, expulsos, caçados, dando a entender uma grande oposição.
6. “Não desamparados”: Isto é não esquecidos, abandonados, deixados para trás.
7. “abatidos”: No grego “Katabalo”, lançar por terra, derrubar.
8. ”Porém não destruídos”: No grego é “Apollumi”, arruinar, destruir, na voz passiva, ser arruinado, ser destruído. Esse verbo também é usado para indicar: morrer, perecer.
O segredo: Está no que você guarda no vaso

Obs: Não foi possível colocar bibliologia.
Pb. Herlon Charles
Superintendente da Escola Dominical

2 comentários:

Deus e Fiel disse...

Apaz do senhor FIQUEI MUITO FELIZ EM VER SEU BLOGSOT. NOSSA E MUITO BOM Meimo que Deus te abençoe ta ficam DEUS apaz

esmp brind disse...

falo homem de DEUS. aqui é o Ev Luciano aluno do seminario do lins dei uma passada pra ver o blog do irmao, que DEUS TE ABENÇOE

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